Tricotilomania – arrancar cabelo é doença e tem tratamento
A tricotilomania não se encaixa propriamente na categoria “queda” de cabelos, porque nesse caso os fios não caem: eles são arrancados. Trata-se de um comportamento compulsivo, muitas vezes associado a quadros de stress, depressão e ansiedade, que leva a pessoa a puxar e remover os fios do próprio cabelo.
O problema é mais comum – e perigoso – do que parece. Acredita-se que até 4% da população pode ser afetada (as mulheres são quatro vezes mais propensas a desenvolver o quadro do que os homens). Nos casos em que os fios arrancados são ingeridos (chamado de tricofagia), as complicações de saúde podem ser bastante severas, inclusive com risco de morte.
O perigo é ainda maior porque a maioria dos afetados sofre calada. O constrangimento de desenvolver áreas visíveis de calvície junta-se à vergonha de admitir que foi a própria pessoa que arrancou os fios, o que pode levar ao isolamento social e agravar ainda mais o problema.
Não é um hábito inofensivo, não é frescura, não é “pra aparecer”, não é falta do que fazer. Tricotilomania é coisa séria. E tem tratamento.
Como acontece
Não se sabe exatamente que fatores interferem no surgimento da tricotilomania. Algumas pessoas manifestam o comportamento desde crianças, outras passam a arrancar os fios após algum acontecimento importante, estressante ou traumático. Acredita-se que fatores genéticos também possam ter alguma influência no surgimento do distúrbio.
Apesar das associações frequentes com stress e ansiedade, em grande parte dos casos o comportamento aparece em situações entediantes ou de forma “automática”, como um hábito, sem muita atenção dirigida ao que se está fazendo (os fios são puxados distraidamente enquanto a pessoa estuda, assiste televisão, fala ao telefone ou lê um livro, por exemplo).
Em outras situações o tricotilomaníaco procura por fios dentro de um critério específico (numa área definida da cabeça, com uma textura ou comprimento determinados, que pareçam arrepiados ou fora do lugar, que sejam brancos ou mais claros/escuros que os demais). Muitas pessoas dizem sentir tensão e ansiedade, seguidos por um grande alívio ao arrancar os fios e, mais tarde, pela culpa por tê-lo feito – o que aproxima o quadro dos padrões observados em um vício.
Normalmente o comportamento se manifesta quando o indivíduo está sozinho, e nem sempre o alvo são os cabelos: os pelos de outras partes do corpo também podem ser arrancados (sobrancelhas, cílios, barba, etc).
O distúrbio é motivo frequente de constrangimento social, seja pelas críticas de familiares e amigos (que muitas vezes não entendem que o comportamento é um distúrbio, e não uma escolha simples e fácil de interromper), seja pelo impacto visual gerado quando as áreas de raleamento ou ausência total de cabelos ficam evidentes. É comum que o tricotilomaníaco tente esconder os sinais, seja usando lenços, chapéus ou outros artifícios para cobrir as áreas mais danificadas do couro cabeludo, seja deliberadamente arrancando fios de áreas diferentes da cabeça para distribuir o efeito e torná-lo menos perceptível.
Muitas pessoas “brincam” com os fios arrancados, enrolando-os nas mãos, analisando-os ou levando-os à boca, podendo até mesmo engolir os fios. Esse quadro é chamado de tricofagia, e pode levar a vômitos, dores abdominais, sangramentos internos e obstruções gastrointestinais severas, que às vezes exigem intervenção cirúrgica e podem até ser fatais se não forem devidamente diagnosticadas a tempo.
Os fios arrancados podem levar de alguns meses até muitos anos pra se recuperarem completamente (dependendo do comprimento do seu cabelo e da velocidade com que ele cresce). Se o trauma causado ao folículo for muito grande (o que pode acontecer especialmente com o arrancamento repetido dos fios durante muito tempo), pode ser que ele pare totalmente de produzir cabelo.
Encarando o problema
O primeiro passo é reconhecer o que está acontecendo. O indivíduo precisa aceitar a sua condição e entender que se trata de um comportamento compulsivo, sério e que requer tratamento.
Algumas pessoas tentam controlar o quadro por conta própria, mas é importante dizer que não conseguir parar sozinho não é um fracasso. Controlar um distúrbio apenas com a própria força de vontade pode ser possível, mas muitas vezes é o caminho mais difícil e mais sofrido. Pedir e aceitar ajuda podem ser os passos mais importantes para que alguém consiga finalmente dominar o problema.
Muitas pessoas procuram atendimento dermatológico para tratar de uma suposta queda de cabelos, mas se sentem envergonhadas de informar que foram elas mesmas que arrancaram os fios, o que pode levar a diagnósticos errados e tratamentos complicados, caros, com risco de efeitos colaterais sérios, e ainda por cima ineficientes, pois não tratam a causa real do problema. Se é o seu caso, lembre-se que mentir para o seu médico só acaba fazendo mal a você, e afastando ainda mais o dia em que você vai conseguir se tratar de verdade.
Tratamento
O tratamento considerado mais efetivo atualmente é a terapia cognitivo-comportamental, realizada por psicólogos especializados. Existem vários métodos dentro desta categoria, mas de maneira geral identificam-se os fatores que podem desencadear o impulso de arrancar os cabelos (horas do dia, acontecimentos, sensações, estados mentais, locais específicos, etc) e então são adotadas alternativas para abordá-los, substituindo a resposta automática de puxar os fios por comportamentos inofensivos.
Nos casos mais severos e associados a outros distúrbios é possível buscar tratamento psiquiátrico, com administração de antidepressivos, ansiolíticos e outros medicamentos relacionados, mas na maioria dos casos o tratamento psicológico já apresenta resultados bastante satisfatórios.
ATUALIZAÇÃO (14/11/2015) – Se você mora em São Paulo, pode procurar o PRO-AMITI, Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso. É um serviço do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas que oferece atendimento especializado para tricotilomania. A dica foi dada pela leitora Sandra Nunes, nos comentários deste post (muito obrigado, Sandra!).
Para acelerar a recuperação das áreas calvas do couro cabeludo, uma possibilidade que pode ser avaliada com o dermatologista é o uso de minoxidil (em forma de loções, espumas ou cremes), para estimular os folículos na produção dos novos fios. Saiba mais sobre o minoxidil clicando aqui.
Se a área calva gerada pelo arrancamento dos cabelos for muito visível, é possível que uma prótese capilar seja uma boa solução para resolver o problema estético enquanto os fios naturais se recuperam. A peça pode ser adquirida no formato da área atingida, e os modelos que são fixados ao couro cabeludo com adesivos permitem que o usuário tenha uma rotina absolutamente normal (podendo nadar, se exercitar ou lavar os cabelos sem precisar retirar a prótese). Saiba mais sobre próteses capilares clicando aqui.
A participação em grupos de apoio, nos quais seja possível conviver e trocar experiências com outros que sofrem da mesma condição, pode ser uma experiência bastante positiva. Se você não encontrar algum na sua cidade, sempre existem as comunidades online (como o grupo S.O.S. Tricotilomania no Yahoo).
E você?
Você tem tricotilomania? Há quanto tempo luta contra o problema? Já tentou algum tratamento ou método para evitar o impulso de arrancar os cabelos? O que funcionou e o que não funcionou pra você? Conte pra gente nos comentários!
Olá, estou desesperada com meu cabelo. Tenho tricotilomania desde bebê. Hoje tenho 18 anos e mais 70% do meu cabelo arrancado. Tive o pior Natal da minha vida quando todos meus amigos saem com cabelos lindos e escovados e o meu sem condições até de tratamento por ser muito quebrado e nem cresce mais. O meu couro cabeludo tá tipo uma terra infértil, não nasce mais cabelo e nem cresce o que tenho. Não consigo parar de arrancar, minha mãe fala q eh frescura, minha irmã fala q quero chamar a atenção deles e por aí vai. To sofrendo mt. Eu não queria ser assim. Bjs
Eu sofro de tricotilomania há muito tempo, consegui me controlar por anos, mas na minha última passagem no Mato Grosso, acho que devido ao alto nível de stress em que me encontrava, por disputas judiciais, problemas na carreira e na vida amorosa, sofri uma recaída e voltei à estaca zero. Agora sigo tentando vencer um dia por vez, e tá dando certo! Sempre me tratei desse mal sem ajuda de profissionais, só com minha força de vontade. Mas se vc sofre desse mal e não consegue reagir, procure ajuda.
Eu tenho 15 anos e não me lembro quando eu comecei a arrancar os meus cabelos, acho que começou após a puberdade, quando meus fios deixaram de ser lisos e começaram a ficar ondulados e até mesmo cacheados. No início eram poucos que estavam mudando, então eu comecei a arrancá-los achando que assim pararia a mudança do meu cabelos, mas não parou e agora eu arranco sempre, muitas vezes até sem perceber, tô estudando e quando olho tá um monte de fios soltos espalhados pelos livros e cadernos. Eu não consigo parar, pois arranco meus cabelos sem perceber e sem sentir nenhuma dor. Minha família ainda não percebeu isso, então acho que é mais difícil de eu conseguir parar sozinho.
Há 17 anos sofro com essa doença, já tentei parar de todas as formas mas não consigo. Infelizmente o número de pessoas com essa doença vem aumentando muito. Por mais que tente, não consigo. Ainda não fiquei careca porque quando puxo o meu cabelo ele quebra, não atingindo o folículo. Gasto muito com meu cabelo, mas sem sucesso. A minha única esperança é Deus. O meu marido morre de ódio de me ver arrancar cabelo, quando estou perto dele evito, mas o meu sonho é esquecer que um dia essa doença existiu, é uma dor que não tem como explicar.
Minha filha tem 2 anos e meio e está com mania de arrancar fios de cabelo e colocar na boca. Ela faz isso o dia inteiro, não sei mais o que fazer pra fazê-la parar. Já até pensei em cortar o cabelo dela bem curtinho. Estou desesperada, alguém me diz o que fazer por favor.
Olá, tenho 26 anos e desde os 10 anos tenho essa doença, e sabe pq cada vez mais ela piora? Pq o meu pensamento sempre foi “poxa, será que só eu tenho isso”? De todas as pessoas que conheci até hoje ninguém tem essa mania, pq eu tenho? De arrancar meu próprio cabelo, de me deixar feia? Por que isso? E cada vez que faço essas perguntas a mim mesma, começo a arrancar mais, me sinto inferior a tudo e a todos e só piora. Pela primeira vez decidi pesquisar e li todos os comentários, me identifiquei com vários e a vontade que dá é de conhecer todos aqui pessoalmente. Chorei lendo alguns depoimentos e vendo que existem pessoas que estão passando por situações ainda mais graves.
Não sei se um dia vou conseguir me curar dessa doença, nunca procurei ajuda em médicos, pq tenho medo de precisar ser tratada com medicamentos. Na minha família tenho tia com quadro de depressão bem grave que vive dopada, tomando remédios fortes, e eu não quero chegar a esse ponto. Sei que cada caso é um caso, mas o medo fala mais alto. Tenho muita facilidade em me sentir deprimida, inferior, e penso que se eu começar tomar remédios serei dominada por eles.
Foi bom desabafar aqui, meu e-mail é dgandine26@gmail.com. Se alguém entrar em contato será um prazer conversar.
Tenho esse problema, mas só percebi depois que as pessoas começaram a fazer observações (familiares). Porém não consigo assumir que eu arranco os fios. Às vezes sem querer me pego arrancando, mas e imperceptível pra mim este ato, quando vejo já fiz. E realmente quando estou vendo TV, falando ao telefone ou mexendo no celular arranco muitos fios. É desesperador, mas é como roer unhas, quando percebe já fez, e as pessoas zombam por isso (marido, mãe, irmãos). É incrível como me senti à vontade para falar sobre isso aqui, pois é um assunto que não consigo ter com ninguém.
Olá, eu tenho este problema há dois anos já, tenho uma vida com muitos problemas, sou muito estressada, tenho uma família um pouco complicada, estou num relacionamento em que brigamos muito e não consigo por um fim no namoro. Vivo uma vida em que não tenho apoio de quase de ninguém, é mais eu e Deus mesmo. Sofro muito até hoje com a morte do meu pai e tenho uma mãe que nunca foi presente na minha vida. Enfim, creio que tem a ver com algumas dessas coisas. O que eu deveria fazer?
Tenho esse problema há muitos anos, tanto arranco da cabeça como dos cílios inferiores. Sinto prazer em sentir essa dor e até me escondo para arrancar das partes íntimas. Sofro mt com isso, é pior que um vício. O que devo fazer? Não tem como me controlar. Tem hora que eu preciso disso.
Olá, boa noite! Eu tenho essa doença maldita que acaba com a auto estima da gente desde pequena, sempre arranquei os cabelos. Sofri muito com a minha mãe a respeito disso, me maltratava bastante falando que nunca mais ia crescer cabelo aonde eu tinha arrancando! Fiquei uns 3 anos sem arrancar um fio. Conheci um rapaz, fiquei noiva e casei. Logo depois que conheci ele comecei a arrancar meus cabelos de volta, mas meu marido sempre soube, pois contei para ele quando ele me pediu em casamento! Foi difícil, chorei, mas ele sempre está comigo, me apoiando. Ele não me critica e isso me ajuda muito! Já fiz tratamento com remédios mas ficava muito sonolenta, então parei, mas agora esta doença está me assombrando de novo e vou ter que procurar tratamento médico, pois quero parar com isso pra ontem. Então quem tem esta doença não se deixe abater por nada, se cuidem, se tratem. Vamos ser felizes e acima de tudo aceitarmos que precisamos de tratamento.
Olá, eu tenho 15 anos e tenho essa doença desde os 12 anos de idade. Tive uma queda muito grande de cabelo, ainda hoje há espaços vagos que não tem cabelo. Na época minha mãe achou que era apenas uma queda de cabelo. Tomei remédios, mas não adiantou. Quando vi que meu cabelo estava muito pouco, parei e ele começou a cair muito, automaticamente, quase que fiquei careca. Hoje ele cresce mais, e está mil vezes melhor que antes. Pretendo acabar com essa mania porque meu cabelo era lindo e quero que volte a ser como antes 🙁
Olá, tenho 15 anos e descobri o nome da doença apenas 1 ano atrás. Fiquei muito surpreso ao ver que são milhares de pessoas que sofrem da mesma doença que eu. Bom, como posso ver essa coisa, sei lá, doença, normalmente ocorre na adolescência, normalmente entre os 11 e 13 anos. Tudo começou quando eu arrancava os fios de cabelo branco que meu pai tinha, costumava puxar vários e achava legal. Houve um certo dia em que eu puxei um e olhei bem para a raiz do cabelo, me deu uma vontade enorme de por na boca, então eu pus. Logo após aquele dia automaticamente comecei a arrancar fios da minha própria cabeça. Eu sabia que não era normal pois eram muitos fios, era uma sensação de tipo sempre querer mais e mais. Minha mãe começou a notar que havia muitos fios espalhados pelo chão, então começou a brigar e descobriu que eu arrancava os próprios fios de cabelo da minha cabeça. A situação ficou descontrolada, e aonde faz o redemoinho do cabelo, uma vez bem naquela parte fiquei careca, parecia até que tinham passado a gilete, ficou ridículo. Me lembro que fui à igreja e fui com um boné para que ninguém visse aquilo. Bom, essa é só uma das milhares de histórias que tenho sobre essa praga dessa doença que já me afetou, graças a Deus hj não mais, consegui parar de arrancar meus cabelos por conta própria. Seria muito bom falar com pessoas que sofrem ou como eu já sofreram com isso, então se você quer dividir isso comigo e saber como me livrei do problema, seria um prazer ajudar.
Tenho 34 anos, faz sete anos que arranco os cabelos. No começo achava que era mania, brigava comigo mesma quando me pegava fazendo isso, só que o tempo foi passando e eu continuei. Até que um dia olhei no espelho e vi o estrago que eu mesma fiz… sofro muito com isso pois até hoje não consigo parar. É como se fosse um vício, vc sabe que tá fazendo mal, quer parar, mas não consegue, é mais forte. Sofro com piadinhas, preconceitos no trabalho, em casa, com minha própria família, isso dói muito. Sei que isso é uma doença e eu quero ter meus cabelos de volta como eram, quero andar com eles soltos… me ajudem por favor.
Oi. Tenho 17 anos e sofro com isso há mais ou menos um ano. Não sabia que isso podia ser uma doença e quais as consequências isso poderia me trazer. Hoje já tenho duas partes da minha cabeça sem cabelos, tento disfarçar pois tenho o cabelo grande. Meus amigos tiram brincadeiras por causa disso, outros acham q só faço isso pra chamar atenção, mas eles não conseguem entender que não consigo parar. O que devo fazer? Quem devo procurar?
Fernando, falamos sobre isso neste trecho aqui.
Nossa mano, li seu comentário e me identifiquei muito, mas comigo é mais recente, vai fazer uns dois meses. Quando meus colegas descobriram, alguns me recomendaram ajuda, outros zuaram, mas eles não sabem como é difícil. Tô tentando parar por conta própria ;-;
Olá, me chamo Thaís, tenho 21 anos de idade. Estou com esse problema. Sempre que estou sem fazer nada, solto o cabelo e começo a procurar fios mais escuros ou grossos para arrancar. Tento parar, mas tá impossível… isso agrava quando tô estressada, entendiada, sozinha, etc. Tenho um hábito de sempre ficar cheirando as pontas dos cabelos, kkkkkk, as pessoas até pensam que fiquei doida. Rsrs. Quero muito parar com essa mania feia.
Olá! Me chamo Heitor, tenho 27 anos de idade. Tenho mania de arrancar alguns pêlos “defeituosos” de minha barba, porém quando vejo já arranquei vários, e acabo criando falhas nela e me sentindo culpado por ter feito isso. Como faço para perder esse costume?
Boa noite, eu me chamo Heloísa, moro em São Luís-MA, tenho 29 anos. Bom, eu desde criança tenho essa mania de arrancar os cabelos, antes eu arrancava bastante na costeleta, ficava bem visível. O tempo foi passando e eu continuava arrancando os cabelos, hoje eu já tenho essa informação da tricotilomania e sei que eu tenho esse problema, pelo que eu já li. Eu faço exatamente isso, quando estou chateada com alguma coisa eu começo a arrancar meu cabelo, fio por fio… em outras situações, eu arranco e vou botando na outra mão, depois vejo o o tanto de cabelo que eu arranquei. Pessoal, isso é muito sério, sinto um alívio quando arranco meu cabelo, depois bate aquele desespero, é uma sensação de prazer, eu sou muito ansiosa e acho que isso piora ainda mais a minha situação. O que eu tenho que fazer?
Olá pessoal, bom dia. Procuro ajuda para tratar deste meu problema. Me lembro de ter começado a arrancar cabelo em torno dos meus 11 anos, hoje tenho 35 anos. Não sei o que faço, sozinho não consigo controlar, tem algum grupo de Whatsapp que vocês conversam?
Olá a todos. Desde os meus 14 anos que sofro dessa doença. Hoje estou num psicólogo e estou a ver melhorias!!! Não desistam. Tudo tem tratamento. Eu comecei o meu aos 22 anos! Tudo se consegue. Quero voltar a ter um cabelo lindo.
Meu Deus, jurava q isso era uma mania. Já há algum tempo estou sofrendo com isso, já tive que cortar meu cabelo com máquina por 3x pelo tamanho da falha que deu… e quando começa a crescer, lá estou eu puxando novamente. Tenho muita vergonha de assumir isso, e n sei o que eu faço, pois só minha força de vontade não está sendo suficiente :'( Estou pra rapar a cabeça novamente pela extensão do buraco que está na minha cabeça. Gostaria de conversar com alguém que está passando por isso.
Boa noite, minha história é longa. Tenho 52 e arranco os meus cabelos há 41, portanto desde os 11 anos. Comecei do nada, sem trauma, sem stress, sem grandes problemas. Me lembro que estava sentada numa cadeira do lado da geladeira e comecei a arrancar e colar na geladeira, aquilo foi me deixando fascinada. Gostava de arrancar e ficar olhando pra raiz, se a raiz era grossa e brilhante eu delirava de prazer. Passei por todas as fases que vcs possam imaginar. Sou negra, tenho o cabelo crespo e sempre tive muita dificuldade pra disfarçar as falhas. Nunca fiz nada no cabelo, tipo alisamento, henê, essas coisas que as meninas negras da minha idade faziam. Eu não sabia que isso era uma doença, só descobri aos 40 anos. Comecei a me tratar com psiquiatra por um tempo e depois desisti. Gente, desculpa, tá difícil de resumir. No Facebook tem um grupo chamado tricotilomania/tricotilofagia e tricotilomania momento de vencer. A gente acha que só acontece com a gente, mas infelizmente tem muita gente passando por isso. Conheci uma menina pessoalmente e me fez muito bem. Ao longo desses 41 anos venho numa luta muito grande comigo mesma (cheguei nessa página pesquisando preço do minoxidil), às vezes desanimo, às vezes me sinto bem. Desde 2008 eu uso o cabelo trançado no estilo nagô, agora acho que a falha tá diminuindo, tô usando Pill Food e minoxidil. Quem quiser me add no Face me procura lá, miinha_miinha@hotmail.com. Desculpa, ficou confuso mas é difícil resumir 41 anos em poucas palavras.
Oi, eu tenho esse problema faz tempo, tipo uns 4 anos, mas eu não fico arrancando o fio inteiro, eu fico tirando as pontas duplas do meu cabelo. Isso é a mesma coisa?
Fernanda, se te causa qualquer tipo de transtorno e você não consegue parar sozinha, é válido conversar com um bom psicólogo e analisar os tratamentos disponíveis.
Que bom ter com quem compartilhar esse problema. Sofro com isso há uns 20 anos. Não arranco tanto os cabelos, porque tento me controlar, mas de vez em quando me pego arrancando alguns fios crespos e desiguais no topo da cabeça. Tenho mania, porém, de ficar passando a mão no cabelo. Quando não estou com a mão ocupada, faço isso o tempo todo – trabalhando, estudando, vendo tv, lendo, etc. Sempre que encontro um fio crespo fico passando a mão e, às vezes, arranco e depois fico alisando o fio com os dedos, esticando, até jogar fora. Embora nem sempre eu arranque, às vezes, quando estou sozinha, pego uma tesoura e corto o fio uns 2 dedos perto da raiz. Outra mania que tenho é de ficar arrancando casquinhas e eventuais placas de caspa que surgem no couro cabeludo, que se transformam em casquinhas e fico arrancando. Demora muito para cicatrizar. Sei que não faz o menor sentido e já procurei uma psicóloga, tempos atrás, mas não adiantou. Acho que não escolhi uma profissional boa, e ela, ao invés de fazer a TCC, ficava criticando a mania. Ela falava coisas assim: “ainda bem que você não come o cabelo. imagina fazer uma coisa dessas”; “é um hábito estranho…”. Ora, eu não comia o cabelo, mas sei que tem gente que come, e não é o papel dela criticar. Já não basta o constrangimento de ter essa mania de arrancar o cabelo, e precisar se abrir com um profissional, não queria ouvir críticas. Nós, que sofremos de tricotilomania, sabemos, melhor do que ninguém, que não faz sentido, e já sentimos vergonha o suficiente. A única coisa que deu certo foi uma dica dessa mesma profissional: quanto sentir vontade de arrancar, substitua por outro hábito, como apertar alguma coisa. Assim, deixava uma bolinha de tênis comigo, e quando sentia vontade apertava essa bolinha com força, até passar. Mas depois não procurei mais ajuda. Alguma de vocês já fez a terapia cognitivo-comportamental? Como foi? O(a) psicólogo(a) foi bom(boa)?
Olá, tenho 15 anos, sofri muito desde os meus 7 anos de idade quando comecei a arrancar meus cabelos. Nossa, sofri demais em casa, na escola e etc… enfim, no final de 2015 não sei o que aconteceu que eu parei de arrancar. Uma vez ou outra eu arranco, mas não como antigamente, que tinha um buraco na minha cabeça do lado esquerdo pertinho da orelha. Tive sorte de não precisar de uma terapia, mas nunca pare de acreditar que você é capaz de vencer isso, bote sempre na cabeça que um dia você irá parar e isso vai virar uma realidade.
Olá! Eu tenho essa prática desde pequena e hoje tenho 22 anos, já cheguei a ficar calva na parte de cima da cabeça. A uns 5 anos minha mãe reparou e me policia, não faço isso porque quero! Reparei a pouco tempo que quando estou nervosa, ansiosa ou com qualquer que seja o sentimento desconfortante eu arranco meus cabelos e não consigo parar, e tenho também a pratica de comer esses fios. Não consigo evitar! É difícil. Já aceitei que tenho o problema e já tentei parar inúmeras vezes, mas não consigo, e o pior é que na maioria das vezes nem reparo. Será que vocês teriam um lugar para indicar aqui onde moro? Goiânia, Goiás.
Olá, já tem algum tempo q puxo os cabelos da cabeça de forma inexplicável e sem querer. Tento deixar o cabelo crescer, mas quando vejo to lá puxando e arrebentando TDs! Não sei o que fazer para parar; às vezes corto o cabelo curto só pra tentar parar com essa mania, mas assim q ele cresce já começo a puxar, nem sempre chega a arrancar! Meu trabalho é estressante, acho q pode ser essa a causa. O que vc me aconselha?
Olá, tenho 19 anos e há cerca de 4 meses comecei com a mania de arrancar os pelos da minha barba.
Diversas vezes tive que tirar a barba inteira porque ficava com verdadeiros buracos. O pior é que quando a barba cresce de novo, continuo com os buracos, pois, diferente da Gilete, estou arrancando os pelos direto da raiz. Nesse exato momento estou com um buraco no queixo.
Cheguei a passar vergonha na faculdade e na casa da minha namorada por ficar arrancando quando estou distraído. Faço isso quando estou vendo TV, no computador ou relaxado em outra atividade e, realmente, sinto a sensação de alívio ao arrancar. Fico “brincando” com os pelos, jogo fora e depois sinto a tal da culpa. Sempre tiro do mesmo local, perto de uma pequena cicatriz que tenho no queixo. Teve dias que eu olhei para o chão do meu quarto e estava repleto de fios pretos. É extremamente difícil não realizar a ação, eu (mesmo não tendo nenhum tipo de déficit de atenção) me distraio e quando percebo já estou arrancando os pelos, é automático.
Sei que parece não ser tão sério, afinal, “é só não usar a barba”; porém será que eu realmente preciso abdicar da vaidade, de uma coisa que me deixa bem, por causa dessa problema? Acho que devo ir atrás de ajuda e não simplesmente ignorar o problema, ele não vai sumir assim.
Eu estudo Psicologia, mas nunca tinha ouvido falar dessa mania. Acredito que TCC realmente seja a melhor forma de tratamento, o negócio é achar um profissional que vá atrás de conhecer o assunto, se não acho que não vai adiantar de nada. Vou ver se consigo algum e tento parar com isso. Mas é realmente muito difícil.
Força a todos que tem o mesmo problema e principalmente aos que tem no cabelo em si. Abraço!
Nossa, quantas pessoas sofrem com isso. Tenho 36 anos e desde os 14 eu arranco e como os cabelos. É nojento e ridículo isso, quando tem um local muito falho eu paro por um tempo! Vou ao médico pois já comecei a sentir dores no abdômen, sinto que a causa seja a ingestão dos fios. Quando eu decido deixá-los quietos, consigo, mas depois volto a arrancá-los.
Parabéns por abordarem esse assunto. Pelo número de comentários dá pra ver como tem gente precisando de ajuda. No meu caso não foi uma experiência severa. Bastou o cabeleireiro achar estranho umas falhas no cocoruto pra eu parar. Contudo, como uso barba, tenho um prazer imenso em arrancar os pelos maiores, aqueles que destoam do corte, os mais grossos e os que ficam com ponta dupla. O maior problema é que faço isso no sofá (tédio) e jogo os pelos no chão, daí minha esposa fica brava comigo, com razão, diga-se. Visto que pode se desenvolver uma doença mais séria vou prestar atenção ao meu comportamento. Obrigado.
Eu tenho 37 anos, e só do período que eu me lembro já são quase 20 anos que tenho essa doença. Ela se agravou mais em alguns períodos e ficou mais branda em outros. Mas o sofrimento é real, meus cabelos são ralos, já coloquei até mega hair uma época pq eu praticamente estava sem cabelo. Já não consigo mais me controlar na frente das pessoas, é mais forte do que eu. Basta estar ansiosa, nervosa ou preocupada e arranco os fios sem nem perceber, e isso dá uma sensação de alívio imensa. Moro em Sorocaba e não sei onde procurar ajuda.
Eu tenho 28 anos e acredito que o meu caso seja o pior de todos. Eu arranco cílios! 🙁 Sem dúvidas isso causa muito constrangimento! Tem tempo que eu não tenho um fio de cílios, quando estou assim morro de vergonha de sair, procuro sempre colocar um óculos pra esconder.
Tenho trico desde os 14 anos. Começou depois que sofri um acidente de carro. Não como meu cabelo e nem arranco em todo o couro cabeludo. Arranco apenas em uma área específica em que sinto muito prazer por arrancar os fios. É uma dorzinha prazerosa. Gostaria de um tratamento só que não posso pagar por um. Moro em Brasília, se alguém souber de algum tratamento por aqui por favor me avise.
Tudo começou dos 13 a 14 anos de idade, hoje tenho 18. Não me lembro bem o dia que comecei arrancar os fios do meu cabelo. Apesar de eu ainda ser nova no tempo, já sofria com muitos problemas, brigas dos meus pais, bullying e outros. Eu tenho cabelos cacheados e muito volumosos, sempre que ficava as falhas dava pra esconder. Só que um dia minha mãe percebeu e brigou comigo, pois ela já tinha me visto arrancando. Disse que se eu não parasse, eu iria ficar careca. Mas ela não entendia que, por mais que eu tentasse parar, não conseguia e ainda não consigo. Já tentei parar sozinha, mas depois de um mês ou dois voltei a arrancar, e foi aí que percebi que não se tratava de apenas um “costume” ou mania, já tinha virado um vício 🙁 Vim procurar saber se isso era algum problema, até hoje eu não sabia o que eu tinha, só sabia que não era algo normal. Descobri que na verdade é uma doença, e isso me deixou triste. Pq em meio a esse problema estou sozinha, completamente só, pois ninguém daqui de casa, nem amigos, me entendem.
Olá, a minha filha Ana Clara tem 14 anos, está com esse problema à três anos e ela só me contou agora. Ela está careca e disse que não tem controle sobre ela. Essa semana ela se cortou com uma gilete e tomou vários remédios pra se matar, porque disse que não aguenta mais me ver sofrer por causa disso. O que faço pra ajudar minha filha? Estou desesperada.
Rosilane, o apoio da família é valiosíssimo pra quem sofre com a tricotilomania, mas é importante procurar ajuda profissional, principalmente se o caso já chegou a este extremo. Procure um bom psicólogo para avaliar as alternativas de tratamento, ok?
Olá, primeiramente quero dizer que estou muito feliz por saber que eu não sou louca. Eu comecei com isso com meus 13 anos, quando eu fiz uma festa de pijama na minha casa e minhas “amiguinhas” zombaram do meu cabelo. Elas pensavam que eu estava dormindo, mas eu estava deitada ouvindo tudo. No outro dia eu contei pra minha mãe, fui pro quarto, arranquei meu cabelo e comi. Não sei porque eu fiz isso… Depois de 5 meses minha avó faleceu e foi aí então que piorou. Eu fiquei careca, eu mesma arranquei meu cabelo e comi ele 🙁 Eu não me sinto bem em fazer isso, só que já se passou tanto tempo e eu não consegui parar, nunca contei isso pra ninguém. Hoje tenho 19 anos e o meu maior desejo é conseguir parar com isso 😔 Meu maior sonho é receber carinho no meu cabelo, mas eu não posso. 🙁 Tô com muito medo de morrer por causa disso, eu sou uma pessoa alegre, faço as pessoas rirem, mas eu não sou feliz, eu guardo uma tristeza dentro de mim que jamais ninguém vai saber 🙁 Às vezes eu penso que Deus não me ouve, pq já pedi tanto pra ele tirar isso de mim, pq eu não consigo parar, mas nada muda, tô perdendo a fé já… Tentei tirar minha vida 3 vezes por causa da doença, ninguém entende pq sou assim e eu não conto, tenho vergonha de sair, tenho vergonha de ir pra escola, eu tenho vergonha até dos meus parentes 🙁 Por favor me ajudem, eu não aguento mais 🙁
Jaine, não fique assim, tirar a vida não resolve absolutamente nada, só piora, isso é ilusão. Deus não quer isso, nem sua família. Deus é todo poderoso, Ele pode tudo, mas temos que crer e fazer nossa parte. Procure sempre se ocupar com coisas que você gosta para não ter tempo de arrancar e molhar os cabelos, pois é mais difícil com eles molhados do que com eles secos… Olhe para dentro de si e enxergue a força que existe, você pode. Fica com Deus, se cuida. Temos que nos amar, Deus nos deu a vida para sermos felizes, tem tanta gente que quer ter saúde como nós, cabelo é só um detalhe, você tem tudo. Olhe para o que você tem e agradeça, você vai conseguir sair dessa. Beijos
Olá, tenho esse problema desde que era criança, tenho 28 anos, tô cheia de buracos na cabeça. Não tenho vergonha de dizer que arranco, pra mim não dói, é prazeroso arrancar. E não aguento mais as pessoas me falarem pra parar como se parar fosse fácil, se não já teria parado com certeza. Tenho muita vergonha de prender meu cabelo e mostrar as falhas embaixo. Alguém que já fez tratamento comente aí dando dicas.
Pessoal, tive esse problema desde os 17 anos, hoje tenho 42. Estou fazendo um tratamento de Terapia Comportamental na Clínica Viva, está sendo ótimo! Nem penso mais em arrancar cabelo, vida nova! Procurem ajuda que tem cura sim… isso é causado por stress, ansiedade, baixa autoestima, algum trauma… é uma doença sim. Graças a Deus fui curada!
Oi, minha filha tem 2 anos e sofre desse transtorno desde 1 ano de idade, ela fica chupando o dedo com cabelo na boca, sempre que vejo tiro, mas às vezes ela os engole, o que eu faço já que ela ainda é bebê? Estou muito preocupada, ainda mais depois do que li!! Atenciosamente, Juliana
Juliana, você deve conversar a respeito com o pediatra responsável pelo atendimento da sua filha, ok?
Meu problema começou bem cedo. Ainda criança eu cheguei a ficar com uma área calva redonda, do tamanho de uma moeda de 1 real aproximadamente, bem no alto da cabeça. Meu cabelo era bem volumoso, muito, e hoje percebo uma diminuição importante. Nesse episódio que citei, eu adotei a auto punição pra cada vez que eu “me pegasse” arrancando cabelo, eu mordia meu dedo… Foi indo, de mordida em mordida, eu deixei por um bom tempo.
Alguns anos depois eu retomei o hábito devido a alguns problemas, muitas mudanças, assumi responsabilidades… e é exatamente como tem descrito aí, sempre que estou ansiosa, estressada… no período em que passei por mais dificuldades foi que piorou, era quando estava estudando, assistindo, na aula… todo mundo ficava brigando comigo!
Distraidamente começo a “procurar” os fios que gosto de arrancar, que são os que dão uma dorzinha ao arrancar. Sempre diziam que isso era doença, mas nunca parei pra pesquisar. Vejo agora o quanto preciso de ajuda, pois ainda não cheguei ao ponto de cessar o crescimento, mas já estão ficando fracos os fios nas áreas onde costumo arrancar. Ao longo do tempo fui variando os lugares.
Boa noite! Acredito que comecei com este transtorno quando tinha uns 13 anos, hoje tenho 28 anos, faz muito tempo. Acredito que começou associado a traumas mesmo, morava com minha mãe e depois fui morar com o meu pai aos 8 anos de idade e em outra cidade, foi duro. Por sorte, sempre tive muito cabelo e gosto de arrancar os fios grossos, então quando percebo que estou encontrando muitos acabo fazendo uma progressiva pra afinar os fios, mas dessa última vez não adiantou muito, nem sei bem ao certo o que anda roubando a minha paz mas a mão está sempre na cabeça. Inclusive agora acabo de me assustar com a quantidade que arranquei enquanto assistia um filme, e por isso resolvi olhar na net a respeito do tema. Confesso, fiquei feliz de certa forma, de ver que não estou sozinha com este problema. Tenho uma prima que tem o mesmo problema, ela é mais nova e está praticamente careca, e o pior é que os familiares dizem que ela se inspirou em mim, acabo carregando duas culpas. Faço uso de remédio controlado por conta da ansiedade, tenho um namorado que me apoia a parar com isso, mas não é tão simples como parece. É muito compulsivo.
No meu caso eu enrolo o cabelo até quebrar, as vezes enrolava até doer o couro cabeludo, e depois que fazia um rolinho começava a pressioná-lo contra o couro cabeludo, provocando dores. Hoje tenho 33 anos, diminuí, mas infelizmente ficaram duas entradas na minha cabeça onde eu enrolava o cabelo. Não sei se cresce de novo, sinto que ficou sensível as áreas afetadas. Será que meu cabelo vai crescer de novo?