Tricotilomania – arrancar cabelo é doença e tem tratamento



A tricotilomania não se encaixa propriamente na categoria “queda” de cabelos, porque nesse caso os fios não caem: eles são arrancados. Trata-se de um comportamento compulsivo, muitas vezes associado a quadros de stress, depressão e ansiedade, que leva a pessoa a puxar e remover os fios do próprio cabelo.
O problema é mais comum – e perigoso – do que parece. Acredita-se que até 4% da população pode ser afetada (as mulheres são quatro vezes mais propensas a desenvolver o quadro do que os homens). Nos casos em que os fios arrancados são ingeridos (chamado de tricofagia), as complicações de saúde podem ser bastante severas, inclusive com risco de morte.
O perigo é ainda maior porque a maioria dos afetados sofre calada. O constrangimento de desenvolver áreas visíveis de calvície junta-se à vergonha de admitir que foi a própria pessoa que arrancou os fios, o que pode levar ao isolamento social e agravar ainda mais o problema.
Não é um hábito inofensivo, não é frescura, não é “pra aparecer”, não é falta do que fazer. Tricotilomania é coisa séria. E tem tratamento.
Como acontece
Não se sabe exatamente que fatores interferem no surgimento da tricotilomania. Algumas pessoas manifestam o comportamento desde crianças, outras passam a arrancar os fios após algum acontecimento importante, estressante ou traumático. Acredita-se que fatores genéticos também possam ter alguma influência no surgimento do distúrbio.
Apesar das associações frequentes com stress e ansiedade, em grande parte dos casos o comportamento aparece em situações entediantes ou de forma “automática”, como um hábito, sem muita atenção dirigida ao que se está fazendo (os fios são puxados distraidamente enquanto a pessoa estuda, assiste televisão, fala ao telefone ou lê um livro, por exemplo).
Em outras situações o tricotilomaníaco procura por fios dentro de um critério específico (numa área definida da cabeça, com uma textura ou comprimento determinados, que pareçam arrepiados ou fora do lugar, que sejam brancos ou mais claros/escuros que os demais). Muitas pessoas dizem sentir tensão e ansiedade, seguidos por um grande alívio ao arrancar os fios e, mais tarde, pela culpa por tê-lo feito – o que aproxima o quadro dos padrões observados em um vício.
Normalmente o comportamento se manifesta quando o indivíduo está sozinho, e nem sempre o alvo são os cabelos: os pelos de outras partes do corpo também podem ser arrancados (sobrancelhas, cílios, barba, etc).

Caso severo de tricotilomania, em que grande parte do couro cabeludo foi tomada. (Imagem original: Robodoc -original uploader- de.wiki. Licensed under Public Domain via Wikimedia Commons)
O distúrbio é motivo frequente de constrangimento social, seja pelas críticas de familiares e amigos (que muitas vezes não entendem que o comportamento é um distúrbio, e não uma escolha simples e fácil de interromper), seja pelo impacto visual gerado quando as áreas de raleamento ou ausência total de cabelos ficam evidentes. É comum que o tricotilomaníaco tente esconder os sinais, seja usando lenços, chapéus ou outros artifícios para cobrir as áreas mais danificadas do couro cabeludo, seja deliberadamente arrancando fios de áreas diferentes da cabeça para distribuir o efeito e torná-lo menos perceptível.
Muitas pessoas “brincam” com os fios arrancados, enrolando-os nas mãos, analisando-os ou levando-os à boca, podendo até mesmo engolir os fios. Esse quadro é chamado de tricofagia, e pode levar a vômitos, dores abdominais, sangramentos internos e obstruções gastrointestinais severas, que às vezes exigem intervenção cirúrgica e podem até ser fatais se não forem devidamente diagnosticadas a tempo.
Os fios arrancados podem levar de alguns meses até muitos anos pra se recuperarem completamente (dependendo do comprimento do seu cabelo e da velocidade com que ele cresce). Se o trauma causado ao folículo for muito grande (o que pode acontecer especialmente com o arrancamento repetido dos fios durante muito tempo), pode ser que ele pare totalmente de produzir cabelo.
Encarando o problema
O primeiro passo é reconhecer o que está acontecendo. O indivíduo precisa aceitar a sua condição e entender que se trata de um comportamento compulsivo, sério e que requer tratamento.
Algumas pessoas tentam controlar o quadro por conta própria, mas é importante dizer que não conseguir parar sozinho não é um fracasso. Controlar um distúrbio apenas com a própria força de vontade pode ser possível, mas muitas vezes é o caminho mais difícil e mais sofrido. Pedir e aceitar ajuda podem ser os passos mais importantes para que alguém consiga finalmente dominar o problema.
Muitas pessoas procuram atendimento dermatológico para tratar de uma suposta queda de cabelos, mas se sentem envergonhadas de informar que foram elas mesmas que arrancaram os fios, o que pode levar a diagnósticos errados e tratamentos complicados, caros, com risco de efeitos colaterais sérios, e ainda por cima ineficientes, pois não tratam a causa real do problema. Se é o seu caso, lembre-se que mentir para o seu médico só acaba fazendo mal a você, e afastando ainda mais o dia em que você vai conseguir se tratar de verdade.
Tratamento
O tratamento considerado mais efetivo atualmente é a terapia cognitivo-comportamental, realizada por psicólogos especializados. Existem vários métodos dentro desta categoria, mas de maneira geral identificam-se os fatores que podem desencadear o impulso de arrancar os cabelos (horas do dia, acontecimentos, sensações, estados mentais, locais específicos, etc) e então são adotadas alternativas para abordá-los, substituindo a resposta automática de puxar os fios por comportamentos inofensivos.
Nos casos mais severos e associados a outros distúrbios é possível buscar tratamento psiquiátrico, com administração de antidepressivos, ansiolíticos e outros medicamentos relacionados, mas na maioria dos casos o tratamento psicológico já apresenta resultados bastante satisfatórios.
ATUALIZAÇÃO (14/11/2015) – Se você mora em São Paulo, pode procurar o PRO-AMITI, Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso. É um serviço do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas que oferece atendimento especializado para tricotilomania. A dica foi dada pela leitora Sandra Nunes, nos comentários deste post (muito obrigado, Sandra!).
Para acelerar a recuperação das áreas calvas do couro cabeludo, uma possibilidade que pode ser avaliada com o dermatologista é o uso de minoxidil (em forma de loções, espumas ou cremes), para estimular os folículos na produção dos novos fios. Saiba mais sobre o minoxidil clicando aqui.
Se a área calva gerada pelo arrancamento dos cabelos for muito visível, é possível que uma prótese capilar seja uma boa solução para resolver o problema estético enquanto os fios naturais se recuperam. A peça pode ser adquirida no formato da área atingida, e os modelos que são fixados ao couro cabeludo com adesivos permitem que o usuário tenha uma rotina absolutamente normal (podendo nadar, se exercitar ou lavar os cabelos sem precisar retirar a prótese). Saiba mais sobre próteses capilares clicando aqui.
A participação em grupos de apoio, nos quais seja possível conviver e trocar experiências com outros que sofrem da mesma condição, pode ser uma experiência bastante positiva. Se você não encontrar algum na sua cidade, sempre existem as comunidades online (como o grupo S.O.S. Tricotilomania no Yahoo).
E você?
Você tem tricotilomania? Há quanto tempo luta contra o problema? Já tentou algum tratamento ou método para evitar o impulso de arrancar os cabelos? O que funcionou e o que não funcionou pra você? Conte pra gente nos comentários!



Olá, meu nome é Ana Clara, eu tenho 12 anos e arranco os meus cabelos! Comecei faz menos de um ano e não tenho uma resposta para dizer o porque do meu comportamento. Só ouço “Ah você é uma louca”, “conta pra sua mãe pra ela te levar em um hospício”, isso realmente me faz me sentir mais “abalada” e arranco mais!! Eu não arranco 1 por 1 eu arranco muito! MUITO mesmo!!
Oi meninas, tenho essa doença desde uns 9 anos, foi quando eu percebi e me peguei arrancando ao assistir tv. Hoje tenho 30 anos e não sei como fazer pra parar, pois já tô com muitas falhas no couro cabeludo. Esse ano tive coragem de falar p/ meu marido, mas como homem não se interessa muito não me ajudou em nada. Tento parar, mas aí quando vejo já tem um bolo de cabelo ao lado da cama. Fico muito tempo sozinha, o que faz eu arrancar mais. Tenho vergonha de ir ao médico e pedir ajuda. Vou comprar esse minoxidil e tentar um tratamento sozinha.
Patty, não precisa ter vergonha alguma. A função do médico não é emitir qualquer julgamento pessoal ou moral sobre você, apenas realizar o trabalho dele da maneira mais profissional possível. O minoxidil é um medicamento e o ideal é conversar com um dermatologista antes de utilizá-lo (inclusive para determinar qual a fórmula e concentração ideais para o seu caso), ok?
Boa tarde, tenho uma filha que está com esse comportamento a 4 anos, desde que engravidei. Ela está fazendo tratamento com psiquiatra e junto psicológico, não vi resultado até agora. Vamos ver com o tempo. Não entendo essa doença, mas posso dizer que todos sofrem por não entender o motivo que leva uma pessoa a fazer isso consigo próprio…
Como alguns já sabem, eu arranco cabelo. Eu vou na psicóloga e no neuropediatra. Tenho 14 anos de idade. A única coisa que eu não queria era ter que ir ao psiquiatra. Tenho vários amigos que me aliviam dessa minha vida de arrancador de fios de cabelos. Me sinto triste porque minha mãe vai me levar no psiquiatra. Todos que lerem a minha publicação podem me procurar no Facebook, para me encontrar é fácil, eu estou com um óculos verde e com uniforme. Todos que lerem, orem por mim. Bjs!!!
Eu tenho esse hábito há mais de 20 anos, só que o meu é arrancando os fios da barba, pois me dá uma sensação muito boa… há pouco tempo comecei a ler sobre essa situação e fiquei preocupado, estou querendo procurar ajuda, só não sei onde!!!
Oi meu nome é Ana – 13 anos. Então… comecei com uns 8/9 anos (n sei ao certo) a arrancar os cílios pra ver se doía ou sei lá. Daí surgiu este ano uma coisa estranha de arrancar os cabelos, mas eu arranco muito… agora deu uma melhorada, mas eu enrolava uma mecha no dedo e puxava (e n doía nada). Eu arranco os cabelos de baixo na nuca, que é bem mais fácil de esconder, só que tá muito grande e eu fico triste em não poder prender o cabelo. Além do calor que tá fazendo, até nadar fica complicado… e além disso eu não tenho nenhum cílio e sinto falta, mas não consigo parar. Eu vou na psicóloga, ela diz que é uma mania, que eu preciso fazer algo para ocupar minha cabeça. Realmente quando tô fazendo alguma coisa eu me distraio (tipo estar com os amigos), mas quando tô vendo TV, mexendo no celular, eu arranco. Eu quero muito parar. Tá crescendo, mas eu arranco. Tem uma menina meio doente mental na minha escola que disse que se eu arrancar 1 ela vai arrancar 20 do meu braço. Não tô com medo porque ela viu que tá crescendo, mas eu queria parar e ter meus cílios de volta.
Eu não aguento mais isso. Estou iniciando um trabalho sério com terapia cognitiva comportamental e uso de medicamentos, mas eu tive uma recaída e arranquei de novo. Estou passando por uma fase difícil mas sofro com isso já faz uns 20 anos. O que fazer??
Maria, recaídas acontecem, isso faz parte da recuperação. O que não pode é usar a recaída como desculpa pra desistir de vez do tratamento. Um deslize não significa que o tratamento é um fracasso e nada valeu a pena – é apenas um deslize. Reconheça que ele aconteceu, se comprometa a tentar evitar que aconteça novamente e siga em frente com o seu tratamento, ok? 🙂
Olá, meu nome é Wemerson, tenho mania de mexer nas sobrancelhas constantemente e isso já está me causando problemas, ela está ficando falhada. Eu não arranco e como, mas mexo como se estivesse penteando elas. Isso pode ser sintoma dessa doença, ou ela só dá em mulheres??? Aguardo resposta…. Obrigado!!!
Wemerson, a tricotilomania pode afetar tanto as mulheres quanto os homens (alguns deles inclusive já deixaram relatos aqui nos comentários). Se o comportamento está te causando problemas e você não consegue parar sozinho, vale a pena conversar com um bom psicólogo e avaliar o que pode ser feito.
Olá. Eu não sei dizer a quanto tempo estou com isso, mas só percebi de alguns meses pra cá porque reparei nas falhas no couro e porque começou a doer. Em momentos de estresse, ou quando eu parava pra pensar em alguma coisa que estava me preocupando, percebi que puxava vários fios como se fossem nada. E também enquanto estava deitada descansando, lendo, tirava um por um até o chão estar coberto de cabelo. As pessoas começaram a reparar primeiro que eu, e quando eu percebi as falhas fiquei muito mal, triste mesmo, porque ficou feio, não consigo esconder e ainda tem que lidar com as perguntas frequentes. O que me ajudou a controlar é que me senti feia do jeito que estava, e porque também depois de tanto puxar vários fios no mesmo lugar acabou criando uma ferida onde já não tem mais cabelo e é muito difícil de curar. O que mais magoa é que as outras pessoas não entendem, pensam que a gente acha divertido fazer isso a si mesma. Eu já decidi que se não conseguir controlar sozinha vou procurar um médico. Obrigada por tantos compartilhamentos, isso me incentivou a escrever também.
Tenho 22 anos e sofro de tricotilomania desde os 10. Também já fui alvo de piada dos meus colegas, amigos e familiares, pois os mesmos acham que sofro algum tipo de trastorno mental por fazer isso. Anos atrás já cheguei a ir em uma psicóloga mas não deu muito resultado, talvez por eu mesma achar que era doente mental, rsrs… Preciso parar com essa “mania”, novamente irei a algum profissional e dessa vez vai dar certo! Foco, força e fé! 😊
É impressionante a quantidade de pessoas com esse mesmo transtorno. Eu comecei a arrancar os cabelos depois de mãe, ficava entediada sozinha. Lembro que ficou pior a quatro anos, na minha gravidez ficou pior, a casa ficava cheia de cabelos, minha cabeça na parte de cima ficou totalmente careca. Eu virei alvo de “conselhos”: “para com isso”, “você vai ficar careca”, “nossa tamanha mulher”, “que frescura”. Bom, enfim, a uns 3 anos eu como cabelo. Isso já está me causando problemas de saúde, tenho muita dor de estômago, vômitos matinais… Tenho medo de já ter um bola de cabelos no meu estômago, pesquisando cheguei à conclusão que é possível, infelizmente. Enfim, vou procurar um psicólogo e ver o que posso fazer antes que piore tudo. Se alguém quiser conversar me adicionem no Whatsapp (98988959037), bjs.
Isabella, se você está com dores de estômago e vômito frequentes, não deixe de procurar também um gastroenterologista e relatar todo o caso pra avaliar se há algum problema no seu sistema digestivo, ok??
Oi, eu já tive essa mania… É horrível, comecei a arrancar os meus cabelos aos 12 anos, porque estava depressiva, triste e na altura pensava que tinha piolhos (estupidez), então com aquela idade o que fui pensar, arrancar o cabelo para tirar os piolhos! No início foram só uns fiozinhos, mas aquilo durou bastante tempo… Só me livrei daquele transtorno quando tinha 15 anos!!! Enquanto arrancava o cabelo tive vontade de me suicidar imensas vezes!!! Foi extremamente difícil ultrapassar, mas lá consegui com muita força de vontade e ajuda psiquiátrica!!! Se tiveres este transtorno também, precisas de muita força de vontade para ultrapassá-lo.
Olá. Arranco os cabelos, porém são os do queixo. Faço isso a todo momento, não consigo parar, meu queixo fica machucado 🙁 tô muito triste com isso.
Olá. Comecei com este terrível hábito aos 12 anos, quando surgiu minha primeira menstruação. Para mim, foi um momento muito difícil a puberdade, porque não queria crescer, não queria que meus seios crescessem e eles não paravam, não queria usar sutiã, me considerava um ET. Nesta fase fiquei bastante debilitada, porque fiquei com a parte de trás do minha cabeça sem nenhum cabelo. Ninguém entendia o que se passava na minha cabeça, minha mãe dizia que eu precisava parar de fazer aquilo, caso contrário iria ficar careca, mas não sabia como me controlar… Os anos se passaram e o transtorno diminuiu, mas não desapareceu a vontade de arrancar os cabelinhos frisados da cabeça. De vez em quando tem recaídas, os cabelos que arranquei nunca mais foram os mesmos, eles cresceram crespos, não tenho como mudá-los, mas posso parar com essa ação. Hoje diminuiu bastante o transtorno, porém existem momentos em que tenho picos de ansiedade e eles voltam, mas nada comparado ao que era antes. Deixo para vocês a melhor terapia e tratamento: DEUS, peçam a Ele e serão atendidos, Deus é nosso refúgio e nossa fortaleza. Não temam pois o Senhor é contigo. Hoje é nele que deposito todas as minhas angústias e tristezas e Ele tem consolado meu coração, creio que ele me dará vitória e receberei a cura deste terrível transtorno. Depositem também suas angústias Nele, meus amados, e receberão a libertação de tudo.
Olá, tenho 31 anos, tenho a doença desde de muito nova, nem me recordo de quando comecei a arrancar os fios. Quando eu era criança, enrolava os fios nos dedos e puxava tufos de cabelos. Com o tempo, em especial na adolescência, comecei a arrancar somente os fios mais grossos. Nunca tive falhas na cabeça, mas sempre cuidei para arrancar os fios de todos os lugares e não somente de uma região da cabeça. Há quase um mês que não arranco mais meus fios. Já havia tentado psiquiatra, cheguei a tomar remédio para controlar a ansiedade, mas foi tudo em vão. A ansiedade é difícil de ser controlada. O que me ajudou muito foi frequentar minha religião e aprofundar nos estudos que ela me oferece, tentar me melhorar e controlar minha mente para ser uma pessoa melhor com os outros e com a sociedade. Passei a ter maior controle também sobre a ansiedade que me levava a arrancar os fios. Não me considero curada, pois sei que tenho muito pela frente. Há dias em que já acordo com vontade incrível de levar a mão à cabeça, mas lembro-me que se não consigo nem controlar minhas mãos, como controlarei minha mente? Espero do fundo do coração que esta mensagem ajude alguém a descobrir que também pode se controlar. Espero também que eu siga firme na minha empreitada. Mais para frente volto a contar para vocês como estou lidando com o problema. Muita força e disciplina.
Prezados. Li quase todos os comentários e não encontrei casos parecidos com o nosso. Meu filho tem apenas 2 anos e 9 meses e ele é fissurado por cabelos desde que nasceu. Enquanto mamava no meu peito, ele enrolava os meus cabelos. Depois começou a puxar, enredar os fios e fazer nós. Com meses de idade!!! Só dormia se fosse me torturando! Era uma verdadeira tortura. Algumas vezes, nos primeiros meses, meu marido teve que usar uma tesoura p separar a mãozinha dele da minha cabeça cortando os fios.
Quando ele tinha 2 anos eu tomei a decisão de tirá-lo da minha cama e obrigá-lo a dormir no berço. Eu não aguentava mais, chegava a passar noites inteiras acordada com dor na cabeça de tanto que ele puxava meu cabelo! Já tinha tentado várias vezes mas desta vez me determinei e passei a não tirar ele mais do berço durante a noite. Algumas noites confesso que ficava debruçada no berço ou passando meus cabelos por entre as grades. Um dia parei de deixar ele fazer isso.
Agora, a situação é que ele está quase CARECA. Passou a arrancar os próprios cabelos. Já faz 9 meses de que ele só arranca o dele. Sempre quando está chegando com sono, na hora de dormir. Hoje o cabeleireiro me disse que se ele não parar o cabelo não vai mais nascer. Ele já destruiu muitos bulbos. O que eu faço? Não acredito muito que uma psicóloga vá convencer ele a parar. A gente conversa muito e não adianta!!! Cognitivo comportamental como criança de 2 anos tem como dar certo p/ isso? Me ajudem, tô muito preocupada.
Julieane, mesmo se o psicólogo achar inviável tratá-lo em sessões no consultório, ele pode te orientar e propor medidas pra serem adotadas em casa, no dia a dia, que talvez ajudem a sanar o problema.
Sofro por isso tb!
Olá, eu comecei a ter esse problema (doença) a mais ou menos 10 meses, mas só vim a perceber 3 meses depois. Eu tenho 12 anos, ouvi falar que essa tricotilomania só vai embora depois dos 28 anos, é verdade?? Obg!
Victóryã, não existe uma idade específica para que a tricotilomania se manifeste ou pare de acontecer. Você pode conversar com a sua família e procurar auxílio para controlar o problema em qualquer idade.
Socorro, tenho 13 e eu como meu cabelo, sinto dores no estômago mas não posso contar pros meus pais, sendo eles vão me bater. Sinto dores na barriga e as falhas no meu cabelo me impedem de nadar porque aparece, e de socializar, e também sinto que meu estômago dói quando corro e estou perdendo meu físico. Socorro, preciso de ajuda, não quero ficar careca.
Gabriel, tricofagia é coisa muito séria e pode ter consequências preocupantes. Você já está sentindo dores no estômago, não espere o quadro piorar: converse com os seus pais e procure atendimento médico o mais rápido possível, ok?
Olá! Tenho 14 anos, comecei a arrancar meus cabelos aos 11 anos, bom inexplicável cara, arranquei mais da metade do meu cabelo, sou até um pouco depressiva por causa disso, não sei por qual motivo eu comecei😭. Minha mãe sempre achou que eu fazia isso porque eu queria, aliás todos da minha casa acham isso, acham que é fácil, que é só colocar na cabeça “vou parar” e realmente parar, pq não é nada fácil e só quem passa por isso sabe como dói 💔😩! Lógico que já tentei parar, passei um mês e poucos dias, nossa foi uma grande conquista pra mim. Durante esse tempo fiquei tão feliz, menos estressada, até eu começar de novo, me senti um fracasso é isso que eu sou. Cara, meu cabelo já tinha até crescido um pouco! Agora na escola sempre tem um engraçadinho que ri de mim por causa do meu cabelo, cheguei até a corta-lo mais curto 😭😭 mas ninguém além da minha família sabe o que aconteceu com meu cabelo. Já pedi tanto a Deus que me ajudasse 🙏 ainda to na luta 😢 Vai dar certo!
Bom, hoje (06/12/2015) eu pesquisei sobre esse “problema” e encontrei essa postagem. Atualmente tenho 19 anos e comecei a arrancar meus cabelos desde os 10-11 anos, pra mim era e ainda é de alguma forma prazeroso, depois eu percebo o erro que cometi. Não sei ao certo como isso começou, nem o que possa ter desencadeado isso. Minha familia diz que é falta do que fazer e joga a culpa toda em cima de mim. Já tentei intervenção médica e psiquiatra e não foi muito efetivo, até raspei meu cabelo muitas e muitas vezes pra “amenizar” as falhas e tentar enganar esse distúrbio, pensei que se não houvesse cabelo não haveria mais esse problema… por um tempo foi efetivo, até começar novamente nas sobrancelhas. Tenho sorte por ser homem e ter as sobrancelhas cheias e grossas, mas agora não mais. Minha verdadeira preocupação é que não se trata apenas da tricotilomania e sim da tricofagia (sim, eu “como” os fios). Já tentei ficar me “observando” para tentar não arrancar, por certo tempo eu consigo, porém acontece de forma involuntária. Acredito que aconteça devido a ansiedade, problema do qual sofro desde que me conheço por gente e minha cidade não tem esse nível de capacidade para lidar com tal problema (sei disso porque já fui atrás). Então gostaria de dicas e/ou sugestões para tentar parar sozinho, pois não sei por onde e nem como começar. Obrigado.
Gabriel, estamos preparando um post com relatos de quem conseguiu vencer o problema, pra ajudar a indicar algumas abordagens que deram certo (sempre avisamos no Facebook e no Twitter quando tem post novo por aqui, e você pode se inscrever pra receber as notificações por e-mail também, na parte superior do menu ao lado direito).
Eu sofro com “isso” já tem uns 3 anos. De lá pra cá nunca busquei tratamento nem nada. Sentia vergonha, muita vergonha do que fazia (e que ainda faço) com meu cabelo. No canto da minha cabeça tem uma área que praticamente não tem mais cabelo. Até um certo tempo conseguia “esconder” por causa da franja, mas agora tá complicado. Certos penteados evito de fazer. Até mesmo prendendo o cabelo já dá pra perceber a região careca. Nunca tive coragem de dizer a ninguém sobre isso, com exceção da minha família. Nem a meu namorado tenho coragem de dizer. É muito constrangimento. O problema é que minha família vê isso como algo engraçado. Ficam rindo de mim. E isso me faz sofrer muito. Dá vontade de me esconder pra sempre quando acontecem essas situações embaraçosas. Tento fazer o máximo possível pra esconder essa região, mas agora a situação tá cada vez mais complicada. Está aumentando mais e não sei como controlar minha mão. Não é fácil. NÃO É. Se eu pudesse acabar de vez com essa mania, como eu queria. Antes eu mexia mais no cabelo quando eu tava muito nervosa sobre algo, mas agora faço isso sempre, de forma bastante natural. Enfim. Após três anos resolvi pesquisar sobre essa mania desagradável e constrangedora que tenho. E tá aí o nome… tricotilomania.
Olá, me chamo Sheila e meu filho tem 11 anos. Quando eu percebi que um determinado local de sua cabeça estava ficando sem cabelo, corri para um dermatologista, o qual receitou cetoconazol, pois ele apresentava sintomas de Tinea do couro cabeludo. Fiz o tratamento e até surtiu efeito, porém agora voltou de forma diferente e meu próprio filho disse que é ele quem tira os fios, e eu por várias vezes observo isso e mando ele tirar a mão da cabeça. Alguns anos atrás passei por separação e meu filho sofreu bastante calado, eu apresento muita ansiedade e sofro muito com isso. Será que meu filho tem esse transtorno? Levo-o no dermatologista? Se eu leva-lo no médico e ele não estiver novamente com Tinea o médico vai saber me dizer isso ou vai enfiar um monte de medicamentos? O que vcs me aconselham a fazer, procurar de imediato um psicólogo?? Estou um pouco desorientada com isso, ajudem-me por favor!
Sheila, existe algum outro sintoma associado ao quadro (coceira, irritação, vermelhidão, etc)? Se houver, pode ser que o seu filho esteja arrancando os fios para tentar aliviar as sensações desagradáveis. Nesse caso, o ideal é voltar ao dermatologista pra verificar se o tratamento surtiu efeito ou se é preciso fazer mais alguma coisa. Se a infecção já tiver sido resolvida e o comportamento persistir, pode ser um caso de tricotilomania (daí o ideal é conversar com um psicólogo). Qualquer que seja o especialista que você procurar primeiro, relate todo o caso e ele deve ser capaz de te encaminhar para o tratamento mais adequado.
Ele não apresenta coceira, irritação ou vermelhidão… mas de qualquer forma obrigada, vou sim novamente ao dermatologista, e vou relatar tudo a ele… acredito que ele saberá me direcionar para o melhor! Valeu!
Boa tarde, me chamo Naira, tenho esse problema desde os meu 12 anos, atualmente estou com 17. Já tentei de algumas formas parar, ms não consigo. Chegaram épocas de eu ficar sem cabelo em algumas partes da minha cabeça. O que posso fazer pra parar com isso? Não aguento mais.
Ano passado ou retrasado comecei a arrancar e não sabia o pq, mas depois vi que poderia ser por causa das brigas com a minha mãe e o bullying na escola. Sempre quando eu lia algum livro eu acabava arrancando muito cabelo sem nem perceber, até que um dia eu vi que tava com uma parte sem nenhum fio e fiquei mt preocupada, mas não conseguia parar. Enfim eu me controlei por um tempão e consegui parar, mas esse ano o problema voltou, só que agora não há motivo. Mas vou tentar parar de novo porque agora que sei a gravidade tenho muito medo de ficar careca, ainda mais pq tenho os cabelos coloridos e adoro isso. Então gente, nunca parem de tentar acabar com isso.
Oi pessoal, fico aliviada de poder comentar sobre meu problema aqui, nunca falei sobre isso com ninguém, minha família não sabe, somente eu. Tenho 20 anos e sofro de tricofagia desde meus 4 ou 5 anos. Não entendo o motivo dessa minha mania, pois quando criança nunca sofri trauma nem bullying, eu era uma criança feliz. Quando eu tinha uns 8 anos eu não arrancava o cabelo, e sim comia as pontas, então meu cabelo era sempre curtinho e isso me incomodava pois queria ter cabelo comprido. Consegui parar de comer as pontas, meu cabelo cresceu, mas aí comecei a arrancar o cabelo do topo da cabeça e ingerir. Minha mãe faleceu quando eu tinha 14 anos, aí a mania piorou bastante. Acho que nunca consegui ficar sem arrancar cabelo ou ingerir, faço isso todos os dias. Não cheguei a ficar com falhas grandes pois tento arrancar igualando as partes do cabelo, mas hoje em dia meu cabelo é super fraco, bem fino e cheio de cabelinhos arrepiados que estão nascendo. Acho que algumas pessoas vêem que meu cabelo é mais fino que o normal. Nunca chorei por isso, mas me sinto muito culpada, pois sei que um dia posso ficar careca. Pratico a mania quando estou sozinha no meu quarto, não faço na frente das pessoas pq tenho vergonha, normalmente quando estou deitada no celular ou lendo, é algo automático, acontece sem eu perceber. Sou uma pessoa muito ansiosa. Nos últimos 4 meses tenho ficado encerrada em casa pois não sinto vontade de sair e socializar, não me sinto mais uma moça bonita. Então, como eu passo o dia inteiro em casa, eu perdi o controle e estou arrancando os cabelos mais do que o normal. Isso tem me preocupado muito, e quando me preocupo com isso arranco mais cabelo ainda sem perceber (hahaha). Não tenho condições financeiras pra fazer um tratamento psicológico. Moro com meu pai e meu irmão, os dois são depressivos. O sustento da minha família vem do meu pai, meu irmão não trabalha pois vive isolado, e eu não trabalho há quatro meses. Quero muito voltar a trabalhar mas me sinto muito insegura com meus cabelos e isso me incomoda muito, eu travo e não consigo ter força de vontade p/ trabalhar. A única família que tenho são eles, mas como eu disse, não temos condições financeiras p/ um psicólogo/psiquiatra. Já tentei ir no posto de saúde do meu bairro, mas não se importaram nem um pouco com meu problema, só deram remédio pro cabelo crescer, mas não p/ a mania parar. Como cabelo há 16 anos e nunca tive dor de barriga por isso ou algum outro problema, pelo que eu sei, a maioria dos cabelos saem nas minhas fezes. Bom, tenho sozinha tentado parar, decidi isso ontem e hoje não arranquei nenhum fio. Espero conseguir, pois essa doença parece um karma. Vou procurar alguma resposta sobre essa doença, mas pelo lado espiritual, talvez esse seja um karma que devemos lidar por algum motivo. Enfim, gostaria de conversar com alguém sobre isso, e sei que tem pessoas que também gostariam de desabafar, então qualquer coisa podem me chamar no whatsapp 48 96744161! Espero que consigam achar uma saída também, juntos somos mais fortes, a união faz a força! Luz e amor para todos que sofrem, abraços!
Oi, meu nome é Gabriel, tenho 14 anos e tenho essa doença!! Mnha mãe briga muito comigo, ela pensa que eu arranco porque eu quero. Eu já tentei parar mas não consigo. Tive que raspar minha cabeça!! Me ajuda, por favor!! Eu era normal e do nada comecei a arrancar no fim de 2014. Eu conheci uma menina e pedi para namorar com ela, ela falou que ia pensar. Meu caso é ansiedade.
Comecei a arrancar quando estava grávida de seis meses, já vai fazer 6 meses que meu bebê nasceu e eu não consegui parar. Antes era muito bom e prazeroso, mas agora a minha cabeça está começando a doer muito. Já quase não tenho cabelo, tive que cortar e ainda assim não parei. Por favor me ajudem.
Bem, comecei a arrancar os cabelos a mais de 30 anos, hoje tenho 58 anos e isso me incomoda muito, pois meu cabelo é todo picotado. Não gosto de ir ao cabelereiro pois tenho vergonha. Tenho muito medo de lagartixa e quando vejo ou sei que tem uma em casa, mesmo do lado de fora, fico muito nervosa. Fico em meu canto e me pego puxando os fios e arrancando, quando olho do lado que estou tem um monte de fios no chão. Normalmente passo os fios na boca, isso me deixa com raiva de mim mesma. Já tentei parar pois não gosto disso, mas não consigo. Agora vou procurar ajuda médica para o medo de lagartixa e para não arrancar mais o cabelo. Em 2016 quero ser uma pessoa livre de td isso, pois me entristece, não quero mais ser assim, chega.
Meu filhinho de 3 anos tem essa mania de arrancar os cabelos desde bem bebezinho, uns 6 meses, só que nesta fase ele arrancava os meus cabelos. Eu ficava louca porque na minha nuca os cabelos eram todos quebrados, pois quando eu pegava ele no colo, ou deitava com ele p/ fazer dormir, só ficava enrolando os dedinhos nos meus cabelos. Eu chorava muito e já não queria ficar com ele no meu colo. Quando passou a dormir sozinho no berço ele começou a arrancar seus próprios cabelinhos. Hoje em dia eu tenho que manter seus cabelos muito curtinhos, pois quando estão um pouquinho maiores, em momentos que ele vai dormir ou relaxamento, ele começa a enrolar os cabelos e puxar. Muito triste, não sei nem como tratar e ele tem os cabelos lindos! 😢
Oi, meu nome é Ana e eu acho que tenho essa doença, percebi ela só esse ano quando eu tava na aula de inglês e minha cadeira tava cheia de cabelo. Eu arranco às vezes sem perceber e não consigo parar, tenho vergonha disso e não sei como parar. Preciso de ajuda mas não sei como pedir, vão me achar uma maluca por arrancar meu próprio cabelo e eu não sei como reagir a isso. Me ajudem por favor!
Oi! Meu nome é Ana Paula. Tenho 31 anos. Já tenho essa doença há uns 5 ou 6 anos. Sempre surgem as crises em momentos de ansiedade, mas em momentos que podem ser de descanso ou de pressão. Arranco os da parte da frente indo pra lateral da cabeça. Não havia procurado ainda um tratamento porque a cada crise era um motivo diferente que causava a ansiedade. Passada a ansiedade por aquele motivo, eu pensava que já havia me curado da doença porque aquele motivo não me incomoda mais. Só que, então, aparece outro problema que causa ansiedade e junto com isso vem a crise. Vou procurar tratamento depois das festas de fim de ano! Obrigada pelas informações!
Olá! Não sei dizer se o meu caso é tricotilomania. Percebi que foi há 2 anos que comecei a passar os dedos entre os cabelos diariamente e com muita frequência. Só paro quando vem cabelo nas mãos, enrolo nos dedos e arrebento. Não sei porque faço isso, mas sinto prazer em arrebentar os fios assim. Sei que está errado, mas não consigo parar. Meu cabelo já está bem ralo por conta disso e com falha nas laterais, que é a região onde mais puxo. 🙁 Sem contar que meus cabelos caem demais já tem uns 3 anos, já tomei vários remédios e não cessa a queda 🙁
Oi, tenho esse problema há uns 4 a 5 anos, e o pior eh q além de arrancar ainda mastigo. Antes eu pensava q era passageiro, mas já perdi o controle. Nunca falo a verdade, sempre minto, digo que é queda, que é algum produto que passei por conta própria e acabou caindo tudo. Isso é muito ruim, pior ainda quando os pais acham que é porque a gente quer, mas tenho muita fé e vou lutar, fazer até o impossível para que esse ano que entrar eu vou deixar. Muitos casos que eu li chorei, e nós vamos conseguir acabar com esse mal que nos persegue. Voltarei para dar boas notícias.
Tenho o hábito de tirar a barba já a alguns anos, tenho 34, sou bem ansioso e só hoje descobri esta doença. É extremamente difícil para mim parar de tirar a barba, faço isso quase que automaticamente, já tenho a barba bem falha por este motivo. Gostei muito de ler sobre isso e vou tentar seguir algumas dicas.
Boa noite!!! Meu nome é Mágda, tenho 37 anos e há muito tempo (desde quando me recordo, acredito que desde criança) arranco e como os meus fios de cabelo. Até então não sabia que era transtorno. Me sinto bastante constrangida com a situação, pois todos que me conhecem, amigos e colegas de trabalho sempre “pegaram no meu pé” para eu largar essa “mania”, que é mais forte do que eu. Na maioria das vezes arranco e como os fios sem perceber, dando por conta somente após alguém chamar minha atenção. Todos falam que eu tinha o cabelo lindo e que de tanto usar química ficaram ásperos, volumosos, enquanto eu tenho convicção de que é tudo consequência da tricotilomania. Preciso de ajuda…
Gente, a medicina está tão avançada! Eu fico inconformada com o fato de a indústria farmacêutica ainda não ter conseguido encontrar um remédio eficaz para a tricotilomania. Eu já tomei diversos remédios para controlar o impulso “prazeroso” de arrancar os cabelos: fluoxetina, paroxetina, sertralina, fluvoxamina… e nada resolveu, affff… o único que me ajudou um pouco mais foram 40 mg diárias de paroxetina que me fizeram engordar 10 quilos… ou seja, melhora o cabelo e piora o corpinho, kkkk… só Deus! Quem em 2016 possamos nos livrar deste vício escravizante!
Olá! Já ouviu falar sobre a microfisioterapia? Disseram ser uma técnica que trata a área afetada pelo arrancar sucessivo e melhorar consideravelmente o aspecto da área calva ou falha, fazendo com que o folículo se recupere mais rápido e favorecendo o crescimento do cabelo no local a ser tratado. Acredito ser um método extremamente importante quando consideramos o sofrimento e a não aceitação em decorrência da aparência prejudicada pelo arrancar dos cabelos. Associado a isso, o tratamento psicológico (envolvendo o medicamentoso e o comportamental). Ainda não me submeti à microfisioterapia, pois estou fazendo uma pesquisa na minha cidade (são poucos os profissionais habilitados e os preços estão variando por enquanto entre R$ 150,00 a 300,00 por sessão). Espero conseguir encontrar uma clínica em breve e realizar o tratamento para o aspecto visual, pois já me trato com medicamento e terapia. Retorno quando puder para dar a minha opinião sobre. É uma ideia de discussão para o site, a microfisioterapia. Obrigada e saúde para todos!
Vamos pesquisar a respeito, Fernanda. Agradecemos pela sugestão!
Hoje em dia existe um tratamento no Brasil muito eficaz e rápido para Tricotilomania associada ou não a Tricotilofagia, se chama Microfisioterapia. É uma terapia manual que busca a causa dos sintomas do paciente e estimula o corpo para que se auto cure. Geralmente 2 ou 3 sessões são suficientes. Apenas fisioterapeutas habilitados podem aplicar a técnica. Microfisioterapia resolve!
Andréa, hoje mesmo recebemos outro comentário falando sobre o mesmo tema. Vamos pesquisar a respeito 🙂
Olá, boa tarde. Tenho 20 anos e sofro do mesmo problema a 2 anos. Comecei arrancando da cabeça, tenho falhas até hj, às vezes arranco alguns ainda, mas meu grande problema hj é com minhas sobrancelhas. Não consigo ficar um dia sequer sem arrancar um pelo. Estou apenas com a metade da sobrancelha. Já tentei de tudo pra parar mas não consigo, sinto muita ansiedade. Fico sempre com a cabeça baixa para que ninguém perceba e fique perguntando o que houve com a minha sobrancelha. Estes dias estou à beira de um colapso, rsrs. Estou com uma consulta marcada para o dia 25 pra começar a tratar meu problema.
Olá, primeiramente queria dizer que estou impressionada com tantos casos, não imaginava. Tenho 22 anos e sofro com isso há 7, tô tentando parar mas às vezes me descontrolo, a pessoa se pega fazendo isso do nada, é horrível. Já perdi quase todo meu cabelo, hoje ele tá crescendo mas já esteve muito pior. Eu sei que tudo só depende de nós mesmos, é difícil mas não é impossível. Vamos lutar gente, isso não pode tomar conta das nossas vidas pra sempre, não pode. 😓🙏