Tricotilomania – arrancar cabelo é doença e tem tratamento



A tricotilomania não se encaixa propriamente na categoria “queda” de cabelos, porque nesse caso os fios não caem: eles são arrancados. Trata-se de um comportamento compulsivo, muitas vezes associado a quadros de stress, depressão e ansiedade, que leva a pessoa a puxar e remover os fios do próprio cabelo.
O problema é mais comum – e perigoso – do que parece. Acredita-se que até 4% da população pode ser afetada (as mulheres são quatro vezes mais propensas a desenvolver o quadro do que os homens). Nos casos em que os fios arrancados são ingeridos (chamado de tricofagia), as complicações de saúde podem ser bastante severas, inclusive com risco de morte.
O perigo é ainda maior porque a maioria dos afetados sofre calada. O constrangimento de desenvolver áreas visíveis de calvície junta-se à vergonha de admitir que foi a própria pessoa que arrancou os fios, o que pode levar ao isolamento social e agravar ainda mais o problema.
Não é um hábito inofensivo, não é frescura, não é “pra aparecer”, não é falta do que fazer. Tricotilomania é coisa séria. E tem tratamento.
Como acontece
Não se sabe exatamente que fatores interferem no surgimento da tricotilomania. Algumas pessoas manifestam o comportamento desde crianças, outras passam a arrancar os fios após algum acontecimento importante, estressante ou traumático. Acredita-se que fatores genéticos também possam ter alguma influência no surgimento do distúrbio.
Apesar das associações frequentes com stress e ansiedade, em grande parte dos casos o comportamento aparece em situações entediantes ou de forma “automática”, como um hábito, sem muita atenção dirigida ao que se está fazendo (os fios são puxados distraidamente enquanto a pessoa estuda, assiste televisão, fala ao telefone ou lê um livro, por exemplo).
Em outras situações o tricotilomaníaco procura por fios dentro de um critério específico (numa área definida da cabeça, com uma textura ou comprimento determinados, que pareçam arrepiados ou fora do lugar, que sejam brancos ou mais claros/escuros que os demais). Muitas pessoas dizem sentir tensão e ansiedade, seguidos por um grande alívio ao arrancar os fios e, mais tarde, pela culpa por tê-lo feito – o que aproxima o quadro dos padrões observados em um vício.
Normalmente o comportamento se manifesta quando o indivíduo está sozinho, e nem sempre o alvo são os cabelos: os pelos de outras partes do corpo também podem ser arrancados (sobrancelhas, cílios, barba, etc).

Caso severo de tricotilomania, em que grande parte do couro cabeludo foi tomada. (Imagem original: Robodoc -original uploader- de.wiki. Licensed under Public Domain via Wikimedia Commons)
O distúrbio é motivo frequente de constrangimento social, seja pelas críticas de familiares e amigos (que muitas vezes não entendem que o comportamento é um distúrbio, e não uma escolha simples e fácil de interromper), seja pelo impacto visual gerado quando as áreas de raleamento ou ausência total de cabelos ficam evidentes. É comum que o tricotilomaníaco tente esconder os sinais, seja usando lenços, chapéus ou outros artifícios para cobrir as áreas mais danificadas do couro cabeludo, seja deliberadamente arrancando fios de áreas diferentes da cabeça para distribuir o efeito e torná-lo menos perceptível.
Muitas pessoas “brincam” com os fios arrancados, enrolando-os nas mãos, analisando-os ou levando-os à boca, podendo até mesmo engolir os fios. Esse quadro é chamado de tricofagia, e pode levar a vômitos, dores abdominais, sangramentos internos e obstruções gastrointestinais severas, que às vezes exigem intervenção cirúrgica e podem até ser fatais se não forem devidamente diagnosticadas a tempo.
Os fios arrancados podem levar de alguns meses até muitos anos pra se recuperarem completamente (dependendo do comprimento do seu cabelo e da velocidade com que ele cresce). Se o trauma causado ao folículo for muito grande (o que pode acontecer especialmente com o arrancamento repetido dos fios durante muito tempo), pode ser que ele pare totalmente de produzir cabelo.
Encarando o problema
O primeiro passo é reconhecer o que está acontecendo. O indivíduo precisa aceitar a sua condição e entender que se trata de um comportamento compulsivo, sério e que requer tratamento.
Algumas pessoas tentam controlar o quadro por conta própria, mas é importante dizer que não conseguir parar sozinho não é um fracasso. Controlar um distúrbio apenas com a própria força de vontade pode ser possível, mas muitas vezes é o caminho mais difícil e mais sofrido. Pedir e aceitar ajuda podem ser os passos mais importantes para que alguém consiga finalmente dominar o problema.
Muitas pessoas procuram atendimento dermatológico para tratar de uma suposta queda de cabelos, mas se sentem envergonhadas de informar que foram elas mesmas que arrancaram os fios, o que pode levar a diagnósticos errados e tratamentos complicados, caros, com risco de efeitos colaterais sérios, e ainda por cima ineficientes, pois não tratam a causa real do problema. Se é o seu caso, lembre-se que mentir para o seu médico só acaba fazendo mal a você, e afastando ainda mais o dia em que você vai conseguir se tratar de verdade.
Tratamento
O tratamento considerado mais efetivo atualmente é a terapia cognitivo-comportamental, realizada por psicólogos especializados. Existem vários métodos dentro desta categoria, mas de maneira geral identificam-se os fatores que podem desencadear o impulso de arrancar os cabelos (horas do dia, acontecimentos, sensações, estados mentais, locais específicos, etc) e então são adotadas alternativas para abordá-los, substituindo a resposta automática de puxar os fios por comportamentos inofensivos.
Nos casos mais severos e associados a outros distúrbios é possível buscar tratamento psiquiátrico, com administração de antidepressivos, ansiolíticos e outros medicamentos relacionados, mas na maioria dos casos o tratamento psicológico já apresenta resultados bastante satisfatórios.
ATUALIZAÇÃO (14/11/2015) – Se você mora em São Paulo, pode procurar o PRO-AMITI, Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso. É um serviço do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas que oferece atendimento especializado para tricotilomania. A dica foi dada pela leitora Sandra Nunes, nos comentários deste post (muito obrigado, Sandra!).
Para acelerar a recuperação das áreas calvas do couro cabeludo, uma possibilidade que pode ser avaliada com o dermatologista é o uso de minoxidil (em forma de loções, espumas ou cremes), para estimular os folículos na produção dos novos fios. Saiba mais sobre o minoxidil clicando aqui.
Se a área calva gerada pelo arrancamento dos cabelos for muito visível, é possível que uma prótese capilar seja uma boa solução para resolver o problema estético enquanto os fios naturais se recuperam. A peça pode ser adquirida no formato da área atingida, e os modelos que são fixados ao couro cabeludo com adesivos permitem que o usuário tenha uma rotina absolutamente normal (podendo nadar, se exercitar ou lavar os cabelos sem precisar retirar a prótese). Saiba mais sobre próteses capilares clicando aqui.
A participação em grupos de apoio, nos quais seja possível conviver e trocar experiências com outros que sofrem da mesma condição, pode ser uma experiência bastante positiva. Se você não encontrar algum na sua cidade, sempre existem as comunidades online (como o grupo S.O.S. Tricotilomania no Yahoo).
E você?
Você tem tricotilomania? Há quanto tempo luta contra o problema? Já tentou algum tratamento ou método para evitar o impulso de arrancar os cabelos? O que funcionou e o que não funcionou pra você? Conte pra gente nos comentários!



Boa tarde, preciso de ajuda pois arranco meus cabelos desde acho que sempre. Eu arrancava muito ao dia e à noite, assistindo televisão, na escola, em qualquer lugar. Tenho 21 anos agora, arranco pouco de dia mas dormindo eu arranco demais. Por baixo dos cabelos tá só os toquinhos porque eu não consigo parar de arrancar dormindo, e quando fico doente eu arranco em maior quantidade. Como faço pra parar com isso?
Tenho 39 anos e arrebento os cabelos desde os 12, quanto maior o estresse mais arrebento… as pessoas à minha volta, tanto família quanto trabalho, reparam e ficam me cobrando pra não fazê-lo.
Olá, me chamo Raíssa, tenho 28 anos e desde os 12 anos arranco os pelos do meus cílios e da minha sobrancelha. Vivo pintando as sobrancelhas pra esconder as falhas e tenho uma ardência constante nos olhos em função da falta de cílios. Sempre fui ansiosa, pois sou filha de pai alcoólatra. Sempre tentei pela força de vontade, mas sem efetividade.
Tenho 38 anos e arranco os cabelos desde os 11 anos. Na adolescência tinha falhas enormes, vivia de cabelo preso. Sempre tímida e pavio curto. Nervosa, ansiosa. Sempre me cobrei em ser a melhor em tudo. Descobri aos 25 anos que minha mãe tomou remédio abortivo quando estava grávida de mim. Não busquei ajuda profissional por vergonha. Hoje eu me controlo, mas tem uma área que não cresce mais. Procurem apoio, não se escondam.
Oi, tenho esse problema desde os meus 11 anos, tenho 14 agora e percebi que estava arrancando o cabelo aos 13 anos, com enormes falhas. Eu tentei parar, houve um tempo em que eu resisti a essa vontade, até ter um problema emocional e voltar a arrancar cabelo, só que eu estou pior que antes. Eu pensava que só mulheres tinham esse problema, não são poucos homens que também têm. Eu quero parar o mais cedo possível, só que tenho medo de pedir ajuda e sempre escondo. Sei lá, parece que meu cabelo pede pra ser puxado, e nunca resisto mais como antes, só vem piorando. O que eu deveria fazer? Avisar para minha mãe? Ela só ia me questionar por isso sem saber os riscos. Preciso parar antes que meu cabelo fique deformado ou que ele pare de crescer, se puder me ajudar em alguma sugestão eu agradeceria!
Tenho esse problema desde os meus 20 anos, hoje tou com 35 e ainda não consegui falar com alguém disso ou parar de fazer, além de arrancar eu como a raiz do cabelo, tenho medo do que pode me causar tudo isso…
Olá! Preciso da ajuda de vocês! Minha irmã sofre há anos dessa tricotilomania, mas só agora descobri que é uma doença, antes eu e meus pais pensávamos que era apenas um mau costume e tentávamos tirar isso dela brigando com ela. Ela faz exatamente como mencionado no texto de vocês acima, arranca os cabelos e esconde de nós, que toda vez que achamos e tiramos dela ela enfurece. Só agora percebi pesquisando na internet que estávamos totalmente errados, mas preciso da ajuda de vocês porque o caso da minha irmã é diferente e delicado. Ela é uma pessoa especial, ou seja, tem uma dificuldade mental desde o nascimento por ter faltado oxigênio no cérebro dela. Isso a deixou com uma mente inferior à sua idade. Ela tem 27 anos mas é como se a mente dela fosse de uma criança. Ela é muito esperta, mas também tem dificuldades para se expressar com algumas palavras e coordenação motora. Eu acredito que isso possa ser causado nela também por um constrangimento social, pois ela passa a maior parte do tempo em casa, mais sozinha, mexendo no computador dela ou olhando televisão, já que meu pai e eu trabalhamos o dia inteiro, em horários diferentes e ela fica em casa com minha madrasta (minha mãe já é falecida, ela já apresentava esse problema quando minha mãe era viva, porém não sabíamos que se tratava de uma doença). Ela não sai muito de casa, mais aos fins de semana conosco quando estamos em casa ou algumas vezes com minha madrasta para fazer compras ou passear mesmo. Mas o fato é que as pessoas que ela mais conversa mesmo somos nós, as demais pessoas não dão muita atenção a ela, pois ela não consegue se expressar perfeitamente com as palavras. Nós também não damos a atenção devida a ela, já que meu pai trabalha com manutenção elétrica e vive em função disso, às vezes até no fim de semana, e eu trabalho de segunda a sábado como operador de máquinas de produção, das 15:00 ás 23:30, então acredito que ela se sente muito sozinha. Peço desculpas por estar fazendo vocês lerem um texto tão grande, mas o fato é que estou muito preocupado com ela, meio que desesperado, pois o cabelo dela está ficando ralinho e preciso que me ajudem a encontrar uma solução. Ela já foi levada a um especialista de cabeça, mas ele deu uns remédios fortes para ela tomar que a deixaram parada demais, meio que chapada, e minha madrasta não quis continuar dando esse remédio em função disso. O que vocês recomendam? O que podemos fazer para ajudá-la a se libertar dessa doença? Existe um especialista nisso que poderá tratá-la? Desde já agradeço e espero que possam me dar essa luz! Aguardo a resposta em meu e-mail! Obrigado!
Josiel, o ideal é conversar com um bom psicólogo sobre as melhores alternativas de tratamento para o caso da sua irmã, ok?
Olá. Eu tenho 21 anos e comecei a arrancar meus próprios fios de cabelo quando tinha 17 anos. Eu sempre fui uma pessoa muito ansiosa e agitada, e procurar os fios que estavam com frizz, ponta dupla ou fios de nylon (como eu e a minha amiga apelidávamos os fios mais grossos) me trazia uma calma até então desconhecida. Mas o tempo passou e virou uma mania terrível. Ate consigo me controlar quando estou mais calma, mas a um mês terminei meu namoro de 1 ano e 8 meses e tenho passado por diversas situações de stress. Ainda não cheguei ao ponto de ficar careca, mas tem uma região em minha nuca que já tem pouco cabelo. Não sei mais o que fazer, as pessoas brigam comigo e dizem que eu tenho que parar, mas é uma coisa que parece não estar na gente. Eu tenho muito medo de ficar careca, mas como estou muito nervosa esses dias não consigo parar… Espero poder contar um dia como superei essa coisa…
Olá. Eu tive isso na época do vestibular, aos 17 anos, e depois de uns dois anos me recuperei utilizando um medicamento e fazendo terapia. Ano passado iniciei um mestrado e voltei a puxar fios, só que muito mais que antes. Em poucos meses fiz uma falha na cabeça. Estou indo ao médico e usando medicação há dois meses, mas ainda não melhorou. Tem dias que o couro cabeludo fica muito dolorido, as pessoas ao meu redor criticam muito, minha mãe não pode nem ver que já briga seriamente. Meu noivo também. Puxo muitos fios a cada capítulo que escrevo da dissertação. Tem dias que se resumem em escrever e puxar, puxar e escrever. Não está fácil. Não sei o que fazer, pois mesmo conhecendo o problema, eu não consigo me controlar. Pensei em colocar um lenço na cabeça todos os dias, para ver se me inibe um pouco, será que pode ser bom?
Algumas pessoas fazem isso sim, Nath (dá uma olhada aqui nos comentários, tem alguns relatos que falam a respeito).
Olá, pessoal! Tenho a doença desde os meus 11 anos, durante 3 anos passei com psicólogos, quem percebeu que eu estava com tricotilomania foi uma amiga da minha mãe. Acredito que comecei a fazer isto pois sofri muito bullying quando mais nova, sempre tive muitos pelos pelo corpo e rosto (pelo corpo todo) e não aceitava isto, e como tinha meninos que ficavam falando coisas ruins pelo fato de eu ter bigode, ou pelos no rosto, fui desenvolvendo a doença através disto. Mas sinceramente, quando eu fazia o ato de arrancar os cabelos eu nem percebia, pois já estava bem triste e perturbada lembrando das piadas que faziam comigo. Hoje tenho 22 anos, sou uma mulher bonita, não tenho mais bigode ou pelos nos rosto, acho que tudo foi uma fase realmente. Mas infelizmente a doença até hoje me persegue. Já tentei parar diversas vezes, com terapias, ou evitando na hora de arrancar, lembrar que sou mais forte que isto, mas infelizmente ainda não consegui parar.
A parte ruim é pentear o cabelo e ver vários cabelos novos, ou buracos em algumas áreas específicas da cabeça, e inclusive estes cabelos novos não são iguais como o meu cabelo natural, pois meu cabelo natural era liso, e os cabelos novos que cresceram da raiz nasceram crespos. Então hoje faço progressiva somente na raiz para disfarçar esses novos cabelos diferentes.
É realmente muito dificil parar, durante esses 10 anos convivendo com a doença já virei noites chorando, pois fica a sensação de culpa:
– Por que eu não consigo parar? Meu Deus, será que tenho algum problema? Aqueles meninos que me zoavam, hoje nem vejo mais eles, já faz tanto tempo, e por que isto me acompanhou?
Além de arrancar os cabelos eu desenvolvi a pior parte da doença, que é comer o fio arrancado. Quando eu coloco na boca eu fico quebrando ele em pedaços bem pequenos e depois engulo. Percebi que grande quantidade depois acaba saindo nas fezes, mas quem me garante que realmente sai tudo por lá? Que dentro de mim ainda não ficam alguns pedaços que podem me prejudicar futuramente?
Minha mãe sempre me ajudou, sempre foi atrás de ajuda de especialistas para me recomendarem remédios ou me ajudar em algo. Meu pai sempre criticou, disse que isto era coisa de gente doente, que eu não passava fome para ficar comendo cabelo ou algo do tipo. Minha irmã sempre que me vê fazendo isto ela critica, diz para eu parar, que ela tem nojo de ver isto. E outras pessoas da família que sabem, perguntam bastante para mim por que eu faço isto, e eu respondo: não sei, hoje é involuntário. É compulsivo realmente, tanto arrancar quanto comê-los.
Tenho muita vontade de parar, e lembrar disto e ver meu cabelo assim só me deixa mais triste… att, Paloma
EIII.. Não desista.. Eu também já passei por isso. TEM QUE TER MUITA VONTADE DE PARAR, você vai conseguir. Tenho certeza. Se cuida, você é linda, não deixe isso entristecer você!
Bom dia! Meu nome é Lucia Helena e tenho 36 anos, sinceramente não me lembro quando comecei com a mania de arrancar os meus cabelos, mas já tem muitos anos. Eu consegui parar em 2013 e fiquei um bom tempo sem fazer isso, mas agora voltou e com força total, já estou com falhas e as pessoas me perguntam. É uma coisa inexplicável, quando me dou conta já arranquei vários, na verdade são muitos os fios e cada vez mais vou arrancando mais e mais. Pra piorar a situação eu me machuquei fazendo chapinha e desde então a ferida só aumenta, pq além de puxar os fios, puxo tbm as feridas, e sinto muita dor quando isso acontece. Já fui ao médico e ele me receitou um ansiolítico, porém não resolveu. O pior é quando lavo os cabelos, a dor é tanta que parece estar molhando os meus miolos 🙁 O que eu faço? Preciso de ajuda, uma vez que está atrapalhando minha vida pessoal e profissional. Um forte abraço e que todos nós que temos essa doença consigamos vencê-la.
Olá, boa tarde, tb sofro de arrancar os cabelos. Eu comecei quando tinha 18, dormia sempre à tarde qd de repente veio aquela vontade, hoje eu tenho 46 e de la pra cá procurei varias coisas. Fiquei um bom tempo de cabelo grande mas depois só aumentou mais a vontade. Agora tanto arranco quanto corto, não consigo parar. Quando eu fico uns três dias sem arrancar começo tudo de novo, passo até noites sem dormir. Não sei o que fazer, já fui até em centro espírita mas não adiantou. Agora tou indo pra igreja, sempre quando o padre passa com santíssimo eu caio. Me ajude, pois não quero continuar desse jeito. Meu filho e minha família já não sabem o que fazer. Preciso de ajuda pois não posso ver nem uma tesoura, porque quando vejo um lado maior eu mesma corto e arranco, é só me olhar no espelho e depois me arrependo de fazer tudo isso, pois tou careca já.
Gente, já passei por isso, é muito difícil. Graças a Deus hoje eu estou bem, meus cabelos cresceram, não tenho nenhuma falha. Fiz consultas com psicólogos e tive muita força de vontade de parar, porque me sentia horrível e cada dia as falhas aumentavam, minha mãe já estava sem saber o que fazer. Tive apoio de meus familiares, não é fácil, mas também não é impossível. Tive recaídas, mas hoje faz mais de 5 meses que não arranco um fio de cabelo. Temos que ser fortes pra vencer essa doença, levante a cabeça e tenha força de vontade, tenho certeza que todos vocês que estão passando por isso vão conseguir! Abraços a todos.
Oi, desde quando tinha 13 anos arrancava sobrancelha, mas minha ansiedade era tanta que comecei arrancar meus cabelos e começou aparecer falhas horríveis na frente. Sempre faço isso, até hj, tenho 17 anos e sempre que me preocupo arranco.
Olá, também sofro desse problema, as pessoas acham que é fácil parar mas quando vem a vontade num tem ninguém que segura. É a pior coisa. Meus cabelos eram lindos. Comecei com esse problema pq minha irmã também já arrancava, mas antes não tinha isso. Desse tempo pra cá deu muita diferença, tento controlar mas é difícil. Tem dia que arranco muito e sinto muita vergonha pq as pessoas ficam observando. É foda pq não dá pra esconder, mas todos os dias choro. Às vezes fico pensando, será que algum dia irei dar conta de parar? Meu Deus é maior, ele vai me tirar dessa um dia ainda, tenho fé…
Eu tenho 15 anos e arranco os fios da sobrancelha e dos cílios. Comecei quando era criança e só agora descobri que arrancar fios é uma doença. Não sei mais o que faço, não consigo parar de jeito nenhum. É uma vontade incontrolável e quando vejo já arranquei tudo.
Olá, me chamo Bruna e tenho 25 anos. Sofro com isso desde os 10 anos de idade e não sabia ainda ao certo o que eu tinha. Já estou tao acostumada a puxar os cabelos que parece ser normal. Não tenho cabelo na parte superior e jogo o cabelo para o lado para tentar esconder. Houve épocas que meu cabelo estava grande, disfarçava muito bem, mas se passo por um stress muito grande começa tudo de novo e sem limites, puxo até não sobrar nada e coloco na boca. Faz quase dois anos que estou assim descontrolada e nesses últimos meses sofri de depressão, tô um pouco melhor, mas não sei mais o que fazer. Sei que sou bonita, mas quando tenho que jogar meu cabelo pro lado, sendo notória a falta dele, me sinto horrível. Não sabia até o momento da gravidade. Preciso de ajuda!
Oi, eu sou Rhayssa, tenho 17 anos e sofro da doença há 3 anos. Antes eu só arrancava os frizz, mas agora de uns tempos pra cá ficou mais sério, Antes meus cabelos eram lindos e cacheados, agora tá muito pouco, e o pior é que a culpa é minha. Eu cheguei a ter depressão, as pessoas não entendem e me criticam por isso. Tô desesperada, não sei como parar, me ajudem por favor.
Oi! Sou a Ariéli, tenho tricotilomania a 5 anos, hoje tenho 15 anos. Tenho recaídas às vezes, mas eu tô conseguindo parar. No começo era quase todo o dia, toda hora, mas agora é uma vez na semana. Não arranco montes de fios, eu arranco um por um. Eu sentia prazer em fazer isso, mas hoje percebo que isso só me machucava. Mas eu estou conseguindo parar.
Oii, meu nome é Giovana e eu tenho muito medo de nunca mais nascer os meus cabelos de novo!! Eu tenho apenas 10 anos e tenho muito medo!! 🙁 E além de arrancar fios de cabelo, eu enrolo ele nos meus dois dedos e depois faço tipo uma bolinha. 🙁 Por favor, eu não sei o que fazer!!! Eu sempre falo para mim mesma “eu vou parar”, mas daí quando eu vejo já está na minha mão 🙁 E eu tenho um receio de falar para os meu pais… não teria cura sem ser ir no médico?? Por favor me ajudem, eu não quero continuar assim 🙁
Giovana, algumas pessoas conseguem controlar a tricotilomania por conta própria sim, mas esse pode ser um processo extremamente difícil, e nem todo mundo consegue sozinho (nesses casos é válido procurar a ajuda de um psicólogo e avaliar as opções de tratamento disponíveis). Por que você tem receio de contar para os seus pais? Se o medo for de eles não entenderem e reagirem mal, você pode mostrar alguns artigos (como este post mesmo) pra ajudar a mostrar pra eles que é um problema sério, que merece atenção e que tem tratamento. Ter o apoio dos seus pais pode te ajudar bastante a vencer o problema.
Oi, meu nome é Andréia, hoje tenho 15 anos. Me lembro de ter começado aos oito, mas foi coisa pouca, logo parei. Voltei mesmo depois dos 11, que foi quando eu fui cortar o cabelo e a cabeleireira cortou muito mais do que eu pedi, meu cabelo é enrolado e era grande, mas ela deixou pequeno. Tem outros traumas de criança que também afetam. Eu nunca tinha falado pra ninguém, sempre tinha vergonha, e minha mãe por incrível que pareça nunca percebeu. Eu arrancava praticamente na frente dela e ela não via. Um dia com minha prima resolvi contar pra ela, contei chorando. Depois de um tempo meu namorado começou a brigar comigo pedindo para que eu soltasse o cabelo, foi quando eu contei pra ele também. Pra mim é uma vergonha, eu vivo só com o cabelo amarrado porque sei que vão perceber as partes do cabelo que são mais curtas. No começo do ano eu tava conseguindo parar, mas um dia passei muita raiva por culpa do meu pai e daí só ficou pior. Meu namorado me ajuda, ele tem calma e não quer que eu faça mais isso. Eu quero me curar, quero me livrar disso, mas de uma certa forma me sinto melhor em ver que aqui tem pessoas como eu, que passam coisas como eu, que sentem coisas como eu, isso já ajuda muito. Eu nunca fui em nenhum especialista nem nada, tenho um certo medo, vergonha, mas tudo que eu quero é um dia olhar pra minha mãe e dizer “eu superei mãe, eu sou forte, eu consegui”. Mas por enquanto eu não posso, ainda não consegui, é muito difícil lidar com isso todos os dias, tardes e noites. O pior é o fato de você estar fazendo qualquer coisa e quando se dá conta os fios do seu cabelo estão entrelaçados em seus dedos. Isso dá uma culpa, um remorso, e a única coisa que eu penso em fazer é esconder para que ninguém veja! O medo é imenso, a culpa também, mas é algo incontrolável. Outras pessoa na maioria das vezes não iriam entender, mas também é algo complicado de explicar. Mas a única coisa que eu quero é ajuda, quero parar com isso, eu não gosto disso e espero que com o tempo isso não exista pra mais ninguém!!! Se alguém leu, obrigada, aqui foi uma ótima forma de alívio, mas infelizmente o pior ainda não passou.
Oi, me chamo Rayane, tenho 13 anos e só soube que arrancar fios era uma doença há mais ou menos uma semana, até então era somente um vício bobo, como roer as unhas, etc. Comecei a puxar os fios do cabelo há mais ou menos 2 anos e não consigo parar, começou logo depois que me mudei (de casa, de escola, de amigos, perdi meu cão), não sei se foi por isso que comecei. Já fiz promessas a mim mesma dizendo que iria parar, mas não consigo, e a cada dia fica mais difícil. Quase não saio mais de casa com receio de bater um vento e alguém ver as falhas em meu cabelo e ficar com aqueles olhares, como se não bastasse ainda tenho uma mania de perseguição boba, o que dificulta ainda mais. A única pessoa que sabe dessa minha “doença” é minha mãe, ela tenta me ajudar, mas ainda assim não consigo parar. O pior não é arrancar o cabelo, e sim ver aquele monte de cabelo no chão e depois sentir aquela culpa, chorar e mesmo assim não conseguir parar.
Sou a Lidiana, tenho 33 anos e arranco meus cabelos a muitos anos. Era bem nova, não me lembro exatamente quantos anos eu tinha, mas acredito que já faz uns 20 anos que arranco os cabelos. Já tentei parar muitas vezes mas não consigo, evito até frequentar salões de beleza porque já não sei mais o que inventar o motivo do buraco que tem no meio da minha cabeça. É terrível, sofro calada, tenho vergonha, não tenho coragem de contar pra alguém.
Olá, me chamo Renata e tenho uma filha de 17 anos que sofre de tricofagia. Ela arranca os fios e os parte em pequenas partes com os dentes e engole. Há uns 2 meses começamos com tratamento psicológico e psiquiátrico com o uso de ansiolíticos, mas não tenho notado melhora. Ela passa grande parte do dia mastigando o cabelo e estou preocupada. Demora muito para fazer efeito o tratamento? Pelos comentários que li parece muito difícil conseguir controlar a doença. Obrigada e que todas vcs possam um dia testemunhar a cura aqui.
Renata, cada pessoa responde de uma maneira aos diferentes tratamentos, então o ideal é conversar com os profissionais que estão atendendo a sua filha pra avaliar se o progresso dela está dentro do esperado ou se é preciso fazer algum tipo de adaptação no tratamento, ok? Estamos na torcida pra que ela melhore logo!
Bom dia, eu sou Lima! Gostaria de compartilhar um pouco da minha história. Tenho 20 anos, há 8 anos comecei a arrancar meus cabelos em uma brincadeira com alguns familiares da minha irmã mais velha. Aquele dia uma mulher colocou a mão no meu cabelo e falou pra eu arrancar um fio e colar a raiz em um espelho. A partir daquele momento tornou-se um hábito, toda vez que ficava muito nervosa arrancava vários fios incontrolavelmente. Procurei na internet e achei que eu poderia estar sofrendo com esse distúrbio. Ontem, dia 20/10/2015, estava começando a entrar em uma depressão terrível, até que meu namorado me forçou a dizer o que estava acontecendo e eu contei que estava doente. Ele deitado do meu lado me vendo chorar, de repente disse: “Amor, pega um óleo de unção, vou ungir seu cabelo, solta o cabelo, vou orar por vc”. Pra mim foi assustador, só de lembrar que ele ia tocar no meu cabelo e ver a falha horrível que havia no meio dele, mas eu superei a vergonha e deixei ele orar. Durante a oração chorei muito. No final da oração ele me pediu para nunca mais deixar ninguém tocar no meu cabelo, porque eu tinha sido vítima de uma maldição e obra de bruxaria, por isso tinha essa atitude, e que a partir daquele momento seria uma mulher ainda mais linda, e que eu amaria meu cabelo, porque quem lançou essa maldição para ofuscar a minha beleza perdeu. Eu aceitei aquelas palavras, desde ontem não consigo mais arrancar nenhum fio do meu cabelo. Eu amo meu cabelo e eu fui liberta, graças a Deus! Sei o quanto é difícil sofrer com essa doença, mas creio que com fé em Deus a situação de vocês pode ser revertida, em nome de Jesus, pois não há nada impossível para Deus, só Deus pode te curar desse distúrbio por completo! Até mais.
Oi, tenho 28 anos, arranco bastante meus cabelos, sou muito nervosa por estar acima do peso e não conseguir resultados satisfatórios. Já malho a um ano e não consegui chegar ao peso ideal.
Olá, desde bem nova, digo bem novinha mesmo, lá pelos três anos de idade, minha mãe já notava que eu enrolava uma quantidade de fios nos dedos, o que ocasionava em um nó que eu arrancava de forma bem bruta. Ela me conta que tentava me impedir, colocando meias em minhas mãos quando eu ia dormir e amarrando, mas que eu acabava chorando e ela, com pena, retirava e deixava que eu enrolasse o cabelo e o arrancasse. Hoje aos vinte e cinco anos ainda continuo a enrolar o cabelo até fazer um nó e o arranco. Tenho um padrão, depois de arrancar o nó o desmancho e fico brincando com os fios. É algo bem triste, ao lado da minha cama sempre tem muitos fios de cabelos e as pessoas não entendem que eu não consigo simplesmente parar.
Meu nome é Lucas Moura, moro em Ouro Verde de Goiás. Eu arranco os meus cabelos já faz algum tempo e não consigo parar. Eu só tenho 14 anos e tem uma falha enorme na minha cabeça. Eu não quero mais isso para minha vida, é como o vicio da bebida alcoólica, o vício do cigarro. Eu quero me curar, e eu me sinto mais aliviado de ver pessoas com o mesmo problema. Peço orações para todos que verem esta mensagem.
Oi, me chamo Isabella. Costumo arrancar meu cabelo nos momentos de distração. Começou quando terminei meu namoro, hoje voltamos e ainda assim não consigo parar. Ficou muito pior depois que tive síndrome do pânico. Me curei da síndrome porém não consigo parar de arranca-los completamente. As pessoas, mesmo da família e meu namorado para me assustar, lidam como se tivessem com nojo. Eu não engulo o fio, porém o coloco na boca e cuspo SEMPRE! Me incomoda muito ter de voltar a frequentar o psicólogo e o psiquiatra, porém não vejo mais saída. Não arranco na rua, tenho MT vergonha. Em casa me sinto calma e então faço. Por incrível que pareça não arranco quando estou nervosa, MT pelo contrário, arranco quando relaxo de todo meu dia. Bjs
Meu nome é Walleska, tenho 17 anos e arranco meus fios de cabelo compulsivamente a uns 5 anos, sendo que após “presenciar” um suicídio piorou. Arranco e como, arranco muito mais, já é algo automático. Tenho consciência de que preciso de tratamento, mas tenho medo de acharem que é frescura ou algo do tipo. Todos brigam comigo me aterrorizando, falando que vou ficar careca, entre outras coisas. Arranco principalmente quando estou em situações tensas, datas de provas ou até mesmo fazendo as ditas provas. Tenho muita vergonha disso, me sinto impotente porque não consigo parar.
Desde os meus 15 anos que eu arranco meus cabelos e já tenho 21 anos. Tem época que eu paro, mas quando volta é mais agressivo. Estou com uma falha enorme no cabelo e todos percebem e sabem, tem franja mas dá para esconder…
Eu tenho essa problema há muito tempo, já faz anos e não sei o que fazer. Minhas sobrancelhas ja estão sumindo de tanto eu estar puxando involuntariamente, quando me vejo já estou puxando. Não sei mais o que fazer, já usei ataduras como faixa na cabeça pra não pegar, mas mesmo com a faixa eu pego por cima. É muito ruim. por favor me ajudem.
Olá, eu tenho este problema a muito tempo e não sei como começou, acho que eu tinha os meus 13 anos e hoje estou com 34 anos. Eu não sabia que isso se tratasse de uma doença. Eu sinto muita coceira na cabeça e me dá vontade de arrancar na parte onde arde. Estou a mais de 4 anos careca, o cabelo não cresce porque estou sempre arrancando. Só ontem descobri que isso é doença e eu tenho muita vontade de vencer. Se a cabeça parasse de dar comichão eu acho que consigo parar de arrancar o cabelo. Quando às vezes a minha mãe via eu arrancar, eu falava que não estou a arrancar nada, eu escondia. Hoje eu sei que estou doente e preciso de um tratamento. Agora gostaria saber por onde começar, se vou a um dermatologista ou a um psicólogo?
Eugenia, qualquer um dos dois deve te indicar o outro se julgar necessário. Na nossa opinião, se existe coceira é bom conversar com um dermatologista pra verificar se não há algum tipo de alergia, inflamação ou outra ocorrência similar. Tratando esse problema, como você mesma disse, deve ficar mais fácil controlar o impulso de arrancar o cabelo – daí o trabalho com o psicólogo deve render melhor.
Acabei de descobrir que minha filha tem tricotilomania (arranca cabelo) e já estava apavorada, agora estou mais. Sou arquiteta autônoma e minha filha começou a chupar o dedo bem bebezinha, quando tinha que leva-la para o trabalho. Gerencio obras e minha mãe ia comigo e ficava com ela no carro, enquanto fazia uma reunião com cliente ou tinha que dar alguma instrução para a equipe de obra. Como às vezes demorava um pouco para voltar ao carro, e ela começava a chorar em busca do peito e não queria dar chupeta, minha mãe colocava o próprio dedo dela (do bebê) que estava limpo na boca para engana-la enquanto me esperava voltar para amamentar. Porém depois de um tempo percebi que ela puxava alguns fios e colocava junto com o dedo na boca, mas até então só colocava na boca. Hoje ela tem 1 ano e 2 meses e está no berçário desde os 9 meses, das 7 às 19 horas. Essa semana percebi que ela está com uma falha grande na cabeça de puxar os fios, coisa que ela não fazia, e a falha apareceu em pouco tempo, pois de um dia para o outro a falha já está grande. Ela nasceu com muito cabelo e nunca caiu. Já estava muito preocupada, pois minha mãe é da época que usava sobrancelhas finas e de puxar nunca mais voltou a ter volume, e imagino que com os cabelos deve acontecer a mesma coisa. Mas o que está me apavorando mais e estou com muito medo é dela estar comendo, pois li que pode até matar. Esses últimos dias vi cabelos na mãozinha dela, hoje inclusive em pouco tempo vi um tufo grande. Acho que não está comendo, mas fiquei com medo, principalmente pois não fico boa parte do dia com ela. Ela tem o cabelo comprido, pensei em colocar lenço, mas acho que ela tira. Pensei em comprar boné, que talvez seja mais difícil dela tirar, ou em cortar o cabelo dela “Joãozinho”. Vou procurar um especialista também. Ela só faz isso quando está com sono, para dormir. Acredito que deve ser mais fácil tirar essa mania, toque, doença, sei lá o que é isso, dela por ser criança, mas não sei se o psicólogo vai ajudar muito, pois acho que ela não entende ainda. Acredito que é mesmo uma mania, como chupar o dedo. Por favor me ajudem, o que faço???
Daiene, as ideias que você mencionou (como colocar um lenço ou cortar o cabelo bem curto) são bastante utilizadas por tricotilomaníacos, e alguns deles observam melhoras com esses métodos. É válido conversar com o pediatra e testar essas alternativas, pra ver se o comportamento deixa de acontecer.
Daiene, tudo bem? Estou passando pelo mesmo problema com a minha filha. Você conseguiu resolver? Como? Por favor, estou precisando de uma solução. Se puder me ajudar, será ótimo! Obrigada.
Minha filha tem o mesmo problema, como está com sua filha?
Bom dia gente, eu tenho fases de arrancar cabelo. A minha última começou depois de eu iniciar meu mestrado, inclusive eu também fiquei com hipertireoidismo. O meu emocional afeta muito a minha saúde e causa desiquilíbrios hormonais. O que eu faço pra parar de arrancar meu cabelo é usar faixas na cabeça e enrolar meus dedos com esparadrapo, esse último ajuda muito, o problema é que se esquecer e levar os dedos pro cabelo o esparadrapo cola e acaba arrancando também. Uma coisa interessante é que quando eu estou apaixonada eu esqueço até que tenho cabelo heheheh, mas a vida não é só isso né. Resumindo, baseado no que observo de mim, eu melhoro muito quando saio da zona de pressão e me permito dançar e estar com as pessoas que amo. Tentem fazer o mesmo, ah, e também não deixem de ir ao psicólogo.
Já tem 5 anos que começou isso em mim. Passei por uma depressão terrível, perdi mulher, pai e mãe… quando me dei conta já estava assim, arrancando meu próprio cabelo. Não consigo controlar, tenho muita vergonha, só consigo parar quando corto bem baixinho o cabelo, mas sempre me pego de novo arrancando. Como tratar isso???
Alex, falamos sobre isso neste trecho aqui.
Olá, eu tenho essa doença a 4 anos. Sofro bastante com isso, porque ao mesmo tempo que sinto prazer ao arrancar um fio, vem a dor, raiva e agonia. Não consigo controlar esse vício, quando percebo já estou com a mão no cabelo quebrando e arrancando os fios mais curtos e grossos, os que sinto que não estão no lugar certo, isso acontece no meio do cabelo. Meus pais brigam bastante, minha irmã também, eles acham que é frescura, mas só eu sei o quanto me dói e eu queria parar, mas não consigo :\ fico estressada e ansiosa, por isso arranco o tempo todo.
Eu tenho 12 anos e vai faz uns messes que tiro meu cabelo, minha mãe diz que não vai crescer mais, e agora eu to com pouco cabelo.
Bem, eu comecei a arrancar o cabelo muito cedo, aos 8 anos. Sempre tive muitos problemas na infância, meus pais me batiam muito, não sei se é um motivo pra isso. Hoje já tenho 18 anos, continuo assim e não tenho vergonha de falar. Geralmente eu arranco e coloco na boca o fio, e depois o tiro. Já estou com o couro cabeludo muito danificado. Até hoje nunca conheci alguém com o mesmo problema.
Amigo, eu tb coloco na boca, só que eu não arranco do couro cabeludo e sim da barba.
Tenho esse problema desde os meus 9 anos. O meu caso não é tão grave como os que vemos por aí, tenho muito cabelo, então as falhas não são tão aparentes. Já passei com psicólogos, mas a mania sempre volta. Estou a procura de algum método que me faça perder esse transtorno… Procuro por algo que eu mesma possa fazer. Acredito que conseguir sozinha fará com que eu me sinta mais confortável e determinada a não praticar mais.