Finasterida: riscos X benefícios
A finasterida é provavelmente o remédio mais famoso contra a calvície masculina. Disponível no Brasil para o tratamento da alopecia androgenética desde 1998, o medicamento é muito receitado para conter o avanço da queda de cabelo de causa genética e hormonal e ajudar na recuperação das áreas calvas.
Porém, os relatos de efeitos colaterais preocupantes (que fizeram a própria bula da finasterida ser atualizada mais de uma vez) levam muitas pessoas a ter medo do tratamento.
Vamos entender o que é a finasterida, como ela funciona, quais são os riscos e efeitos colaterais (e se é possível evitá-los), qual é o custo-benefício e se vale a pena optar por esse tratamento.
Descoberta da finasterida
A base para a criação do remédio foi uma pesquisa publicada em 1974, que observou uma mutação genética em crianças com quadros de pseudohermafroditismo (que tinham genitália ambígua, nem totalmente masculina nem totalmente feminina, mas desenvolveram o padrão masculino normalmente após a puberdade).
Essa mutação fazia com que as crianças tivessem níveis baixos da enzima 5α-redutase (“cinco alfa redutase”), que converte o hormônio testosterona em di-hidrotestosterona (ou DHT – vamos falar mais sobre ele daqui a pouco). As crianças apresentavam próstatas menores que o normal, e também não desenvolviam a calvície masculina.
A partir desse estudo, o laboratório Merck buscou desenvolver um medicamento que imitasse esse efeito e reduzisse os níveis de DHT no organismo, com a intenção de utilizá-lo para tratar a uma condição chamada hiperplasia prostática benigna, que provoca o aumento do tamanho da próstata e pode causar problemas urinários.
Em 1992 a FDA (Food and Drug Administration, agência que regula a comercialização de medicamentos nos Estados Unidos) aprovou a comercialização da finasterida 5mg (que recebeu o nome comercial de Proscar) para o tratamento da hiperplasia prostática benigna.
Em 1997 a versão de 1mg (que ganhou o nome de Propecia) foi autorizada para o tratamento da alopecia androgenética nos Estados Unidos, e em 1998 a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão brasileiro de função correspondente à FDA) autorizou a sua comercialização no Brasil.
A patente (direito de exclusividade na fabricação e venda do remédio, para obter lucro e cobrir os custos da pesquisa que o desenvolveu) que o laboratório Merck tinha sobre a finasterida 5mg caiu em junho de 2006, e a da finasterida 1mg venceu em novembro de 2013. Desde então, vários laboratórios desenvolveram versões genéricas dos medicamentos.
Como a finasterida funciona
A testosterona é considerada o principal hormônio masculino. Ela é produzida principalmente nos testículos, mas também em menores quantidades nos ovários das mulheres, e em ambos os sexos nas glândulas adrenais (ou suprarrenais).
A testosterona tem diversas funções no organismo. Ela promove o desenvolvimento do sistema reprodutor masculino do feto dentro do útero, as mudanças pelas quais os meninos passam durante a puberdade, incentiva o crescimento muscular, a conservação da densidade dos ossos, interfere nos níveis de energia e atividade física, no desejo sexual, na agressividade e em diversos outros aspectos.
Em algumas partes do corpo, como a próstata (que participa da produção do sêmen e da ejaculação, além de poder estar associada ao prazer sexual nos homens) e os folículos capilares (estruturas onde os fios de cabelo são produzidos), cerca de 5% da testosterona corporal é convertida em di-hidrotestosterona, uma espécie de versão mais forte do hormônio (o efeito do DHT pode ser de 2 a 5 vezes mais intenso que o da testosterona).
O DHT é fundamental para a formação do feto masculino (mais importante que a própria testosterona), participa do amadurecimento do sistema sexual dos homens durante a adolescência e regula o funcionamento da próstata, mas não parece ter muita influência sobre o crescimento muscular, a densidade óssea e outros sistemas onde a testosterona interfere.
O problema é que o DHT também pode fazer os cabelos caírem.
O hormônio se conecta aos receptores androgênicos presentes nos folículos capilares e faz com que a fase de crescimento do cabelo fique cada vez menor, reduzindo progressivamente o calibre e a atividade dos folículos, podendo chegar ao ponto de fazer com que eles parem completamente. Saiba mais sobre esse processo aqui.
O que a finasterida faz é inibir a ação da enzima 5α-redutase, que faz a conversão da testosterona em DHT. Com isso, os níveis de DHT no organismo são reduzidos, mas não há impacto significativo sobre o nível de testosterona no corpo.
Dutasterida
A finasterida não é o único medicamento capaz de inibir a enzima 5α-redutase. Outro medicamento dessa mesma classe, a dutasterida (produzida pelo laboratório GlaxoSmithKline e vendida com o nome comercial de Avodart) é considerada ainda mais potente que a finasterida.
Isso acontece porque a 5α-redutase se apresenta em algumas “versões” diferentes. Tanto a finasterida quanto a dutasterida parecem ser capazes de interferir na atividade dos tipos 2 e 3 dessa enzima, mas apenas a dutasterida tem eficácia sobre o tipo 1 (que é o mais abundante no couro cabeludo).
Enquanto a finasterida é capaz de reduzir a atividade do DHT no corpo em até 70%, a dutasterida pode reduzir os níveis em até 99% ou mais. Porém, apesar de podermos esperar efeitos mais intensos e prolongados com o uso da dutasterida, os efeitos colaterais (vamos falar deles daqui a pouco) também podem ser bem mais severos.
Por isso a dutasterida, assim como a versão de 5mg da finasterida, só é comercializada atualmente para tratamento da hiperplasia prostática benigna. O seu uso no combate à calvície é considerado off-label (o que a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – esclarece que não é necessariamente errado).
Resultados da finasterida
A finasterida é capaz de reduzir a progressão da queda de cabelo (fazer com que a calvície avance mais devagar ou mais tarde que o normal) e permitir que alguns dos folículos que estavam em processo de miniaturização se recuperem, o que pode aumentar o número de fios aparentes e ajudar a preencher melhor as áreas calvas.
Mas é preciso ser realista em relação aos resultados possíveis antes de começar um tratamento com finasterida. Apesar de o medicamento ser eficaz em grande parte dos casos, o paciente provavelmente não vai recuperar todo o cabelo que já perdeu na vida (vários folículos já podem ter sido permanentemente desativados). Além disso, como os fios só crescem em média 1,25 cm por mês, o tratamento demora alguns meses para apresentar efeitos visíveis (o ganho máximo costuma ser atingido depois de dois anos de uso da finasterida).
A finasterida funciona melhor nos casos leves e moderados de calvície, em que queda de cabelo atinge o topo da cabeça (a recuperação em casos de calvície total é improvável). Os resultados não são considerados permanentes: se o tratamento for interrompido, a calvície volta a avançar no ritmo normal e pode atingir os fios que cresceram.
Finasterida em mulheres
O uso da finasterida em mulheres é controverso: os resultados não aparentam ser tão animadores quanto nos homens, apesar de existirem casos de sucesso no tratamento da calvície feminina. O maior problema é que o medicamento pode causar má-formação no feto durante a gravidez (a bula adverte que mulheres grávidas não devem nem mesmo manusear o produto, pois o pó do comprimido esfarelado poderia ser absorvido em algum nível pela pele).
Por esse motivo, a finasterida não deve ser utilizada por mulheres em idade fértil que não sigam um rígido controle anticoncepcional durante o tratamento. Ela é uma opção bem mais segura no tratamento de mulheres que já passaram pela menopausa ou que não podem engravidar, e geralmente só é considerada como tratamento para a calvície feminina se as demais alternativas não forem eficazes.
Como a bula da finasterida contra-indica o medicamento para mulheres, o seu uso para tratamento da calvície feminina também é considerado off label.
Efeitos colaterais da finasterida
As bulas brasileiras da finasterida relatam a ocorrência de alguns efeitos colaterais como diminuição da libido, disfunção erétil, diminuição do volume da ejaculação, aumento do volume e da sensibilidade das mamas, edema labial e erupções cutâneas. A bula diz que essas reações são consideradas raras (atingindo cerca de 3% dos usuários), que ocorreram em grau leve durante os estudos realizados e que desapareceram normalmente nos homens que interromperam o tratamento e também em muitos que continuaram tomando a finasterida.
Em 2011, a FDA incluiu nas bulas americanas a ocorrência de disfunção erétil que permaneceu por meses depois do encerramento do uso da finasterida. Em 2012 as bulas foram novamente atualizadas, dessa vez para incluir diminuição da libido, problemas ejaculatórios e relacionados ao orgasmo que também persistiram meses após o término do tratamento. Foram incluídos ainda relatos de infertilidade e baixa qualidade do sêmen, que foram revertidos normalmente ao descontinuar o uso da finasterida.
O surgimento dos casos de efeitos colaterais persistentes levantou a preocupação de que eles pudessem se tornar permanentes, principalmente porque alguns pacientes afetados não apresentaram bons resultados com terapias de reposição hormonal voltadas para a correção dessas reações. O termo síndrome pós finasterida foi cunhado para descrever esses quadros, que podem envolver outros sintomas como perda da sensibilidade genital, dor nos testículos, problemas de memória, depressão e ansiedade.
Ainda não se sabe como exatamente essa síndrome aconteceria no organismo, mas uma hipótese defende que a finasterida causaria interferência na produção de alguns neuroesteróides (substâncias que participam das atividades do sistema nervoso), o que explicaria alguns dos efeitos de ordem emocional e sexual. Outra teoria diz que a finasterida poderia fazer com que o organismo desenvolvesse alguma resistência ou insensibilidade aos hormônios androgênicos, e por isso os sintomas não responderiam à reposição hormonal.
Em 2012, foi fundada nos Estados Unidos a Post-Finasteride Syndrome Foundation (Fundação da Síndrome Pós-Finasterida), que tem como objetivo ajudar a financiar pesquisas relacionadas à síndrome e à busca de tratamentos, além de promover a divulgação e conscientização pública sobre o problema.
Finasterida tópica
O ideal para aproveitar os benefícios da finasterida no combate à calvície sem correr o risco dos efeitos colaterais no restante do organismo seria aplicá-la apenas nos folículos capilares. As formulações de uso tópico (como géis, cremes e loções) podem ser uma via para conseguir este efeito.
O desafio, nesse caso, é encontrar o veículo ideal para que a finasterida penetre no couro cabeludo e seja disponibilizada no nível dos folículos capilares, porém sem ultrapassar demais essa profundidade, para evitar que o medicamento caia em níveis importantes na corrente sanguínea.
Várias experiências têm sido feitas no mundo todo, utilizando lipossomas, nanossomas e outros métodos. Os resultados são promissores, mas ainda não existe uma fórmula devidamente testada, aprovada pelos órgãos reguladores e produzida em escala comercial para a finasterida de uso tópico.
A esperança é maior ainda porque, assim que forem estabelecidos os parâmetros de eficácia e segurança para a finasterida tópica, o próximo passo natural é testar os mesmos métodos para a dutasterida (o que deve ser ainda mais fácil depois que a sua patente venceu, em novembro de 2015).
Se conseguirmos obter o efeito mais potente que ela oferece evitando os seus efeitos colaterais, essa pode se tornar uma solução extremamente poderosa contra a alopecia androgenética.
Quanto custa a finasterida?
A maioria das farmácias disponibiliza versões genéricas da finasterida nas concentrações de 1mg e 5mg. Os valores variam de acordo com a farmácia e o laboratório fabricante.
O preço médio da caixa com 30 comprimidos de finasterida 1mg fica em torno de R$ 50, mas frequentemente as farmácias fazem promoções e o preço pode cair para a faixa entre R$ 15 e R$ 30. A caixa com 60 comprimidos tem preço médio de R$ 90, mas com os descontos é fácil encontrá-la por cerca de R$ 40 ou R$ 50.
Já a finasterida 5mg tem custo aproximado de R$ 70 a R$ 100 para a caixa com 30 comprimidos (que pode sair em torno de R$ 50 com as promoções). A caixa com 60 comprimidos fica em torno de R$ 130, podendo cair para R$ 70 ou menos dependendo dos descontos.
As versões originais do laboratório Merck (com nome comercial de Propecia e Proscar) também são encontradas em algumas farmácias e podem custar de 3 a 4 vezes mais que os genéricos.
Como os preços flutuam bastante, o ideal é comparar preços antes de fazer a sua compra. Além dos descontos usuais, algumas farmácias também fazem promoções do tipo “leve 3 e pague 2”, o que pode valer bastante a pena considerando que na maioria dos casos os tratamentos com finasterida são de longo prazo.
Muita gente opta por adquirir o medicamento através das lojas online das grandes farmácias, que costumam praticar preços bastante competitivos e oferecer frete grátis para algumas cidades.
Vale a pena usar?
Essa é uma decisão que só você e o seu médico podem tomar. O ideal é procurar um bom profissional para fazer uma análise específica e minuciosa do seu quadro, examinar o seu perfil hormonal e pesar os riscos e os benefícios do tratamento.
Apesar de a quantidade de pessoas que manifestam os efeitos colaterais da finasterida ser considerada pequena em diversos estudos, estamos falando de reações que são bastante sérias. Portanto, o ideal é que a sua saúde seja acompanhada de perto por um bom médico durante todo o tratamento, realizando exames periódicos, observando como o seu organismo vai responder e tomando as medidas necessárias para contornar qualquer problema que venha a surgir o mais rápido possível.
Adotando todas essas medidas de segurança e realizando o tratamento de maneira correta e responsável, a finasterida pode se tornar a sua principal arma contra a calvície. Para aumentar ainda mais as chances de sucesso, muitos médicos combinam a finasterida com outros produtos, como os tônicos de minoxidil ou os shampoos de cetoconazol.
Perguntas pra você:
Você usa ou já usou a finasterida no tratamento da calvície? Como foi a sua experiência? Ficou alguma dúvida que não foi respondida aqui? Conte pra gente nos comentários!
Tenho 19 anos e tenho muito cabelo, porém tenho entradas e não gosto delas. Gostaria de saber se posso tomar esse remédio. Meu amigo (que tem 29 anos) toma 3x por semana, durante dois meses e para um, e depois continua 2 messe e para outro (e assim vai). Posso fazer como ele?
Luca, você só deve tomar finasterida se o seu médico te receitar (e seguir as instruções de uso que ele determinar), ok?
Muito bom o post, esclareceu muitas dúvidas, minha dermatologista já me receitou finasterida, estava com um pouco de medo, vou pensar positivo e arriscar. Seria interessante um post sobre o óleo de coco extra virgem, tenho ouvido falar bastante sobre ele, que pode até substituir a finasterida. Valeu, abraços
Julio, já estamos preparando um post sobre o óleo de coco (avisamos lá no Facebook e no Twitter quando ele for publicado aqui no site).
Eu tomei esse medicamento por longos 12 anos e te digo, isso deixa o cara broxa! Eu participo de uma comunidade e um fórum. 90% dos usuários depois de 7 anos apresentavam queda de libido, quase 100% depois de 10 anos apresentavam disfunção na ereção. Esse papo do DR ai de que ela não deixa o cara broxa é MENTIRA! Alguns ficaram com sequelas depois de usa-las, dores de cabeça, falta de memória e outras. Fiquem carecas, mas não usem. OBS: Os problemas relacionados a ereção se resolvem com o tempo, mas mesmo assim demora muito!! Questão de meses, as vezes até anos.
Jefinho, qual é essa comunidade?
Tenho 29 anos e comecei o tratamento com a finasterida a 3 meses. O farmacêutico me indicou o uso de 1 mg dia durante 6 meses, depois uma interrupção por mais 6 e assim sucessivamente, esse é o modo correto de uso??
Augusto, a bula da finasterida 1 mg diz que “o uso contínuo é recomendado para obtenção do máximo benefício”, e não menciona nenhuma necessidade de parar a cada seis meses. O seu médico pode determinar uma posologia diferente da descrita na bula, se achar necessário.
Olá pessoal! A finasterida apenas retarda a calvície, não cura. Tratar com finasterida além de lenta, terá vários problemas com ereção, ejaculação aquosa e memória. Sem contar que ainda ficará calvo, pois ela só retarda a queda dos fios, ou seja, se é para ser calvo com 40 anos, ficará calvo com 50 anos. Pessoas com estágio avançado da calvície ou que começam a ficar calvos depois da puberdade devem fazer uso de dutasterida, pois é a unica capaz de reverter em quase 100% a queda. Gostaria que fosse feito um tópico falando da poderosa dutasterida, pois a FDA em breve irá liberar a droga para uso da AAG deixando para trás a falida finasterida.
Liliane, falamos sobre a dutasterida neste trecho aqui.
BOM DIA!!!! Estou realizando uma pesquisa sobre a Finasterida para meu trabalho de conclusão de curso em Biomedicina, achei muito interessante o site, as dúvidas e opiniões dos leitores. Leio muitos artigos, publicações e sites sobre o assunto e fiquei muito impressionado com as orientações dadas nesta página. Parabéns aos administradores que, mesmo não sendo profissionais da saúde, procuram fontes seguras e confiáveis para orientar e responder as dúvidas dos leitores.
Muito obrigado, Israel! 🙂
Meu marido tem 53 anos e está usando o dutasterida 5 mg para a próstata. O médico passou p/ ele tomar por 90 dias. Faz um mês que ele está tomando, tivemos relação sexual e na hora do orgasmo não saiu nada. Achamos muito estranho e ficamos com medo, pois ainda queremos mais um filho. Eu tenho 33 anos, tenho só um filho. E agora, devemos interromper o tratamento, levando em conta que houve um leve aumento na próstata?
A continuidade ou não do tratamento deve ser discutida com o médico, ok? Ele vai pesar os prós e contras e apresentar as alternativas mais adequadas para o caso de vocês.
Olá, fiz o tratamento contra queda de cabelo por quase um ano com minoxidil, porém agora a dermatologista me receitou a finasterida junto com Exímia Fortalize. Gostaria de saber se realmente é necessário o complemento da Fortalize no tratamento com a finasterida e se existem outras alternativas além dela. Desde já obrigado.
Everton, já vimos vários profissionais receitando suplementos como o Eximia Fortalize para complementar o tratamento da alopecia androgenetica, mas só o seu médico pode dizer se o seu uso é realmente necessário no seu caso ou se o produto pode ser substituído por algum outro, ok? Estamos preparando um post específico sobre o Eximia Fortalize (sempre avisamos no Facebook e no Twitter quando tem conteúdo novo por aqui).
Eu tomo 5mg de finasterida e 50/100mg de ciproterona desde meus 17 anos. Hoje tenho 24 e posso dizer que foi uma ótima opção na minha vida, mas por motivos bem particulares. O melhor efeito é que meu corpo praticamente continuou igual, tirando minha voz que engrossou e minha altura que aumentou o resto do corpo continua igual ao que eu vejo em fotos de 7 anos atrás. Minha pele era muito oleosa, tinha acne e cravos pelo rosto, costas e peito e pouco tempo depois de começar a tomar minha pele já não ficava sebosa e o problema com a acne passou. O que restou hoje foram as cicatrizes no rosto. Meu cabelo também era bem oleoso, se passasse dois dias sem lavar parecia que estava úmido, hoje é normal. E quanto à queda, a linha do meu couro cabeludo continua intacta, diferente do meu pai que com 30 anos já estava com o topo da cabeça careca.
Minha libido diminuiu um pouco, mas eu tinha problemas de hipersexualidade. Não conseguia me concentrar em outras questões da minha vida por não parar de pensar em sexo. Gastei muito tempo e dinheiro em busca de sexo na adolescência. E depois dos remédios isso diminuiu, mas ainda me atrapalha, poderia diminuir mais para não fazer coisas das quais me arrependo horas mais tarde.
Os orgasmos continuam os mesmos, talvez demorando um pouco mais pra alcançar. O sêmen diminuiu e provavelmente o remédio funciona como um anticoncepcional masculino (o que é muito útil para mim). Mas das vezes que tive que suspender os medicamentos o sêmen voltou ao normal.
Uma ótima coisa é que minha barba continuou igual aos 17 anos. Praticamente não tenho barba. Barbeio uma vez por mês e como os pelos são muito finos e espaçados consigo até arrancar sem sentir muita dor para ficar uns 2 meses sem crescer. Meus pelos corporais também não cresceram mais, pararam como estavam quando eu tinha 17. Meus familiares são peludos e nas partes onde os pelos chegaram a nascer eu sou bem peludo (pernas, suvaco, púbis, antebraço) mas onde os pelos não chegaram a nascer continuo liso.
Os efeitos ruins foram principalmente dois: Ginecomastia e ganho de gordura. Desenvolvi ginecomastia quando tomava a dose de 100mg de ciproterona, já que é uma espécie de progesterona e desenvolve as glândulas mamárias. Não sei se só a finasterida chegaria a desenvolver isso, já que quando diminuí a dose para 50mg o problema regrediu, mas algumas vezes sinto que as glândulas voltam a aumentar. Teria que fazer uma cirurgia para retirar as glândulas se não quisesse mas ter esse problema.
O ganho de gordura me incomodou bastante, principalmente pelo lugar que a gordura é depositada por conta desses medicamentos: no quadril e na bunda, dando um aspecto feminino ao corpo. Mas também não sei dizer se isso é efeito da ciproterona ou finasterida. Engordo com muita facilidade, se tivesse aquela dieta comum de todo brasileiro estaria bem gordo. Então acabei aprendendo a me alimentar da forma certa para não engordar. Hoje dou total preferência para proteínas magras e corto o máximo possível os carboidratos. Assim consigo manter meu peso, apesar de ainda ter gorduras em locais femininos no corpo.
Outra desvantagem também é o ganho de massa muscular. É bem mais difícil produzir músculos usando esses medicamentos, no máximo você consegue queimar gordura com exercícios, mas aumentar músculos eu não consegui.
Eu não sei por qual medicamento cada um desses efeitos é causado. Mas nos períodos que passei só consumindo a finasterida não lembro de ter mudado muitas coisas. Mas foram períodos curtos. Agora que já passei da puberdade vou tentar experimentar só ficar com a finasterida 5mg e deixar a ciproterona. Quero testar se dessa forma nos exames de sangue os níveis hormonais masculinos continuam estáveis e os femininos (que geram os efeitos indesejados) diminuem. Talvez trocar a finasterida por essa dutasterida que eu não sei se existia na época que comecei a tomar, a 7 anos atrás.
Estou fazendo um tratamento a quase 2 anos que surtiu bons resultados e não me causou nenhum efeito colateral. Comecei tomando 3 doses diárias de finasterida de 1,5 mg totalizando 4,5 mg dia + uma loção (minoxidil 6% e alfa estradiol 0,05%) duas vezes ao dia e uma loção noturna de tretinoína. O resultado começou a aparecer com 4 meses. Depois de 1 ano a dose de finasterida foi reduzida para 1 mg 3 vezes ao dia, sendo mantidas as concentrações das loções. Na minha última revisão a finasterida foi substituída pela dutasterida, sendo 2 doses de 0,4 mg dia totalizando 0,8 mg. Ainda não deu pra notar nada de diferente em relação a dutasterida. O fato é que neste tratamento, que está sendo todo acompanhado com meu médico, os resultados estão muito bons e meu cabelo já aumentou uns 30% o volume inicial. Fica aí meu relato para outras pessoas, a grande diferença que eu percebi em relação aos outros tratamentos foi a divisão da dose ao longo do dia, diferente de algumas pessoas que tomam 5 mg de uma vez só.
Olá para todos, comecei o tratamento a 3 anos com finasterida 1 mg indicado pelo meu dermatologista, tive resultados satisfatórios. Realmente a quantidade de esperma diminui, a respeito de impotência sexual não tive problemas. Tenho 36 anos.
Pessoal, tenho 30 anos de idade, comecei a tomar finasterida 1 mg a 4 meses e realmente o remédio faz muita diferença, meu cabelo parou de cair e está mais forte e volumoso, enfim, ótimo resultado. Mas infelizmente acho que estou começando a sentir alguns efeitos colaterais, já a algumas semanas estou sentindo uma dor enjoada nos testículos e também percebi que o volume da minha ejaculação diminuiu bastante. Bom, faz só 4 ou 5 meses q estou tomando e vou continuar, se os sintomas adversos não desaparecerem vou parar de tomar.
Olá! Desde os 25 anos apresento queda de cabelo. Agora aos 35 e após um parto a queda acentuou. Minha medica receitou finasterida 2.g/dia. Quais seriam os efeitos colaterais nas mulheres? E o que mais me preocupa é que meu bebê de 8 meses ainda mama no meu peito, pouco mas mama. O que pode causar a ele?
Ana, a sua médica sabe que você ainda está amamentando? A bula da finasterida diz que ela é contraindicada para mulheres (seu uso nesses casos é considerado off label) e que não se sabe se a finasterida é excretada no leite materno (se houver qualquer dúvida, não deixe de conversar com a médica a respeito). Falamos sobre os efeitos do uso da finasterida por mulheres neste trecho aqui.
Eu uso finasterida há 9 anos e não me deu nenhum efeito colateral aparente, porém penso em parar por se for verdade esses efeitos colaterais que cada vez aparecem mais. Comecei a tomar aos 24 anos e atualmente tenho 33. Não fez milagres com o meu cabelo porém o resultado foi positivo: freiou a queda e engrossou os cabelos que estavam finos. Foi melhor até do que esperava.
Nunca senti perder minha libido, e não tive nenhum dos efeitos colaterais que indicaram. Ano passado eu casei, fiz os exames pré nupciais e nesses exames tinha o espermograma. O resultado saiu bem, porém o que saiu um pouco abaixo do normal foi o volume do esperma, mas nada que fosse necessário repetir o exame e acredito que isso pode variar dependendo de ocasião, pessoa etc. Durante o tratamento minha esposa ficou grávida e nunca interrompi. Minha filha nasceu perfeita e com detalhe que ela tem muito cabelo (brincadeira mas não deve ser efeito da finasterida).
Penso em parar porque já não conseguirei realizar acompanhamentos médicos como antes e agora tenho família. Se os efeitos colaterais acontecem eu não serei o único prejudicado e sim minha esposa. E agora eu penso: já estou casado, cabelo agora para mim só serve para tapar a careca do sol!!
Finasterida é recomendado em caso de alopecia areata?
Não, Felipe. A alopecia areata não parece estar relacionada à di-hidrotestosterona (hormônio que participa dos quadros de alopecia androgenética e em cuja produção a finasterida interfere). Falamos sobre os tratamentos para a alopecia areata neste post aqui.
Boa noite! Fui ao médico e ele me receitou finasterida 1 mg, tenho tomado há seis meses, não tive resultados ruins, mas pouco tenho observado de melhoria também. Gostaria de saber se alguém já utilizou finasterida e Avodart ao mesmo tempo; e se sim, quais os resultados? Obrigado desde já.
Thiago, a gente nunca viu relatos de uso dos dois produtos simultaneamente. A ideia nos parece redundante, na verdade (são medicamentos da mesma classe, mas a dutasterida é mais forte e abrangente que a finasterida). O ideal é conversar com o seu médico sobre a sua experiência atual com a finasterida e avaliar se é preciso fazer qualquer alteração no seu tratamento (seja uma transição para a dutasterida ou quaisquer outras mudanças).
Tomo finasterida 5 mg após um insucesso com o Avodart. Após ingerir diariamente uma cápsula de Avodart até um total de três meses (ou seja, 90 comprimidos), para diminuir a próstata (HBP), lá pelo octogésimo comprimido passei a acordar com pressão 180 – 170 a mais alta, diariamente. Fui ao cardiologista e nada foi encontrado. Quando chegou na véspera do último comprimido, acordei as 2h30 da madrugada me sentido muito mal, como se meu peito estivesse dividido ao longo do tórax por um risco profundo, de um lado o coração batia de um jeito e do outro de outro jeito. Na verdade estava tendo uma arritmia cardíaca. Como tenho aparelho de pressão em casa, fiz a medição e estava com 250x140x95. Liguei para o cardiologista, tomei um táxi e fui ao pronto socorro com um comprimido de Capoten debaixo da língua. Estava com algumas alterações no eletro. A pressão arterial baixou um pouco para 160x110x90. Pela manhã, estando tudo mais ou menos bem, fiz prova enzimática e estava normal. Me deram alta, com pressão “normal”. Fui ao consultório do cardiologista e este mudou toda a minha medicação cardiológica e mandou que procurasse o meu médico urologista. Não fez avaliação cardiológica, apenas ouviu meu relato, sem se pronunciar. Ele me passou um novo exame de ultrassonografia. Por incrível que possa parecer, minha próstata passou de 84 gramas para 128.9 gramas, ou seja, o Avodart me fez mal na parte cardiológica e não resolveu o problema da próstata, que era diminuir de tamanho. Optou então por finasterida 5 mg, que já tomo há mais de um ano. Não tenho esperma nem ereções normais. Não diminuiu a libido, mas evito sexo, pois o vexame é chato. Estou esperando acabar o tratamento. Sou idoso e agora estou com 72 anos. Comecei com Avodart com 70 anos, e três meses após, em face do relatado acima, passei para finasterida 5 mg. Já são dois anos de tratamento, estou aguardando para ver como vou ficar. Bem, pelo menos melhorei muito a questão de urinar.
Parabéns pela matéria. Já uso a finasterida desde 2007 e nunca tive nenhum problema de saúde. Queria saber se pelo fato de eu ingerir muita água isso diminui/acaba com os efeitos colaterais ou problemas relacionado com o fígado? Obrigado.
Valdemar, o consumo adequado de água é fundamental para o bom funcionamento do fígado e para a eliminação de toxinas do nosso corpo, mas não encontramos nenhum estudo que estabeleça relação entre hidratação e ocorrência de problemas hepáticos associados à finasterida. Pra saber se o fígado está sendo afetado pelo tratamento, o ideal é fazer um acompanhamento periódico com o seu médico.
Olá, tenho 42 anos e uso a finasterida desde os 30 anos, nuca tive problemas ou reações colaterais com os 12 anos de uso, o meu cabelo parou de cair e aumentou o volume, só tenho maravilhas para contar com o uso da finasterida.
Olá! Comecei a usar finasterida após descobrir que minha esposa está gravida. Ela está grávida de 4 meses. Gostaria de saber se com a relação sexual e fazendo uso da finasterida pode afetar a criança? Desde já muito obrigado.
Carlos, a bula da finasterida não menciona nenhum efeito ou contraindicação relacionada a isso, mas a gente recomenda se certificar com o seu médico, ok?
Tomo finasterida 1 mg há oito meses, uma vez por dia, e o resultado está sendo ótimo. Todas as pessoas estão notando o resultado, até porque ninguém sabe do meu tratamento. Até minha filha de doze anos que ficava me zuando agora parou. Estou muito satisfeito, é bom mesmo, o cabelo deu uma enchida nas falhas.
Boa tarde, estou com queda de cabelo desde janeiro. Já fiz todos os exames, não deram nada. Já fui ao médico e nada, tô gastando um monte de dinheiro e nada. Fiz histerectomia há 8 anos. Acho que vale a pena experimentar. Parabéns pelo site.
Gisele, vale lembrar que o uso da finasterida por mulheres é considerado off label, ou seja, acontece por conta e risco do médico que o prescrever, ok?
Oi, eu gostaria de saber quais os compostos que a finasterida usa. Grato!
Felipe, talvez a gente não tenha entendido bem a sua pergunta (se for o caso, conta pra gente), mas finasterida não é uma fórmula com diversos compostos, e sim o nome de apenas uma substância específica.
Tomo a finasterida a mais ou menos 7 meses. Nunca tive nenhum tipo de efeito colateral, mas também não sei se ele reduziu a queda de cabelo. Talvez esteja do mesmo jeito, e lembrando que eu não tenho tendência à calvície, apenas comecei o uso quando senti os fios caírem, mas não possuo calvície ou entradas. Estou querendo parar o uso após 7 meses, eu corro o risco de ter essa tal de síndrome pós finasterida mesmo com o curto período de uso? Grato.
Paulo Ricardo, a finasterida é utilizada especificamente nos casos de alopecia androgenética (que causa a calvície clássica) – se você não tem esse tipo de calvície, nem tendência a desenvolvê-la, é provável que a finasterida não sirva para o seu caso. O ideal é conversar com um dermatologista para identificar a causa correta do problema e poder selecionar os tratamentos mais adequados.
Utilizei a finasterida durante 3 anos contínuos, dos meus 19 aos 21. Durante este tempo não senti efeito colateral algum. Passei mais ou menos 6 meses sem utilizar o medicamento (desleixo) e após retornar com o seu uso, mais ou menos 2 semanas depois senti queda relevante no libido, além de ereções mais fracas. Não posso afirmar 100% que o que ocasionou essas situações foi o uso da finasterida, mas há fortes indícios. Suspendi o medicamento há mais ou menos 10 dias e voltei ao “normal”. Libido voltou, ereção boa, etc. Bom, depois deste episódio penso em não mais usar a finasterida =/. O jeito é trabalhar para futuramente fazer um bom implante capilar.
Tomei finasterida por volta dos meus 43 anos (hoje tenho 53) pelo período de seis meses e a minha libido aumentou bastante, o que me levou a crer que não cresceria um fio de cabelo, uma vez que na bula indicava efeitos contrários. Deixei de tomar pois não vi resultado nenhum, uma vez que a promessa de crescimento capilar era de três meses.
Olá, gostaria de saber por quanto tempo de uso o medicamento faz efeito. Comecei a usar aos 24. Li artigos que o fina deixar de fazer efeito após cinco anos de uso… mito ou verdade?
Railano, parece que durante muito tempo os estudos de prazo mais extenso aos quais a finasterida já havia sido submetida duravam apenas 5 anos. Como os efeitos depois deste período ainda não haviam sido estudados, especulava-se que os resultados do medicamento poderiam começar a diminuir depois de 5 anos de uso. Desde então, surgiu mais um estudo que foi realizado durante 10 anos e indicou que o medicamento manteve a sua eficácia.
Tomei finasterida por 6 meses e não notei resultado nenhum, então parei de tomar! Claro que depende de cada pessoa, do seu organismo, para alguns pode dar resultado e para outros não. E sobre efeitos colaterais, eu não senti nada de diferente!!
Se minha esposa engravidar no período que eu estiver tomando a finasterida qual será o risco que poderá acontecer com meu filho? Já são 4 meses que venho tomando a finasterida e vem me dando um ótimo resultado.
Renato, os estudos que avaliam o efeito da finasterida em filhos gerados durante o uso do medicamento pelos pais não são realizados em seres humanos por razões éticas (a bula da finasterida menciona apenas um estudo realizado em ratos, no qual os filhotes dos ratos machos que recebiam finasterida não apresentaram qualquer anormalidade). O ideal é conversar sobre isso com o seu médico.
Comecei a usar o finasterida. Estou percebendo que qualquer coisa me irrita ao ponto de discutir com pessoas (não é o meu normal). Esse medicamento pode alterar o humor?
Adriano, apesar de esta reação não estar descrita na bula do medicamento, já vimos diversos relatos de pessoas que observaram oscilações de humor durante o uso da finasterida. O ideal é relatar essa ocorrência ao médico que prescreveu o seu tratamento.
Olá, pessoal. Ótima matéria esta. Vejo que a democracia também chegou às questões masculinas, haja visto que a queda capilar não é somente estética, mas sim uma questão de saúde, pois lida com a auto-estima, e este é um tema de importância.
Faço uso regular da finasterida desde 2008, a qual foi prescrita por meu médico, o qual é especialista nesta área, e posso afirmar que o medicamento realmente funciona, isto é, depois de um certo período de uso faz cessar a queda capilar e naturalmente percebe-se o preenchimento gradual das áreas onde se fazia a falta de cabelo. É bem verdade que os novos fios não crescem semelhantes aos das áreas não afetadas pela calvície, mas é inegável o quanto me deixou satisfeito.
Quanto a efeitos colaterais ou reações adversas constantes da bula, ou como os aqui relatados por usuários, no meu caso felizmente não se manifestou nenhum até o presente. Contudo, no tocante à questão genética, acredito deveria haver o máximo de critério para o uso desta droga, e o fato da sua aquisição estar liberada no comércio oferece sim um risco à saúde de filhos destes usuários. Obrigado.
Comecei a tomar finasterida há cinco meses e posso afirmar com certeza e satisfação que o meu problema de calvície está regredindo notavelmente. Eu já estava com uma grande parte do topo da minha cabeça com o cabelo bem ralo e o mesmo não crescia. Hoje, dia 12/11/2015, já tenho fios o bastante pra afirmar que o tratamento está dando certo sim, e superando minhas expectativas. Quanto às questões sexuais, não tive problema algum. Tenho vida sexual ativa e não perdi meu desejo nem tenho problema algum de ereção com minha parceira, muito pelo contrário, sinto vontade de fazer sexo todos os dias com ela. E para os que estão com medo de procurar orientação para iniciar o tratamento com finasterida, deixo um incentivo: a única forma de não se conquistar um bem estar na vida é se entregando ao medo de tentar. Calvície só é bonito pra quem gosta… eu não gosto e decidi mudar. Sucesso pra todos que tentarem.
Não achei nada aqui falando daquele método que promete combater DHT e reverter a calvície através de alimentos. Se colocar no Google aparece um monte prometendo crescimento do cabelo em 1 mês. O programa é do Roberto de Lucca. Acho importante esta investigação, tentar saber de alguém que usou, pois quando consultamos no Google não encontramos nada de quem tenha usado, e sim propagandas e mais propagandas. Se for falso, não podem continuar enganando e iludindo as pessoas!!!
Ricardo, não pesquisamos a fundo sobre isso, mas o que já vimos a respeito não nos inspirou absolutamente nenhuma confiança (falamos um pouco a respeito neste comentário aqui).
A grande realidade do finasterida, relatos, etc… varia sim de pessoa para pessoa, concordo! Iniciei o tratamento e fiz uso do medicamento por 27 dias, daí então comecei a sentir efeitos adversos profundos, como insônia, tremor, inquietações, impaciência, raciocínio lento e queda de produtividade no trabalho. Parei de beber coca-cola, café, pois me causam insônias e tremor. Medo de altura, ao ponto de entrar em pânico. Não sinto vontade de nada, de me divertir, praticar esportes, namorar, me tornei um pessoa sem auto-estima, sem humor e sem emoções. Todos esses sintomas já fazem três meses sem intervalo. Qual profissional devo procurar?
Mikaell, você relatou esses efeitos ao médico que te prescreveu o medicamento? Não sabemos se o uso da finasterida por um período tão curto seria capaz de provocar tantos efeitos colaterais durante todos esses meses, mas na dúvida você pode conversar com um endocrinologista, psiquiatra ou mesmo com um clínico geral (dependendo do caso, o profissional que te atender vai encaminhar para a especialidade mais adequada).
Oi, gostei da matéria. Eu uso finasterida desde os 20 anos, hoje tenho 31, sem ela eu já estaria com uma calvície avançada com certeza. Nunca me fez mal e recomendo o uso com acompanhamento médico. Faço a compra por R$ 16,00 o pote com 60 cápsulas de 1 mg manipulado. No momento meu cabelo está ótimo e ninguém fala que um dia eu já tive algum problema de queda. Obs.: O tratamento só se torna eficaz no início do problema.
Olá, tive pouco cabelo e muito ralo a vida toda. Depois de amamentar perdi muito cabelo e não estou conseguindo recuperar com minoxidil e Pantogar. Não estou vendo relatos femininos! Minha dermatologista quer que eu tome, mas estou com medo! Esses efeitos todos não aparecem em mulheres?
Laura, falamos sobre o uso da finasterida em mulheres neste trecho aqui.
Olá, tenho 23 anos, fui diagnosticada com alopecia androgenética grave e minha médica recomendou tomar finasterida 2 mg dia, mas estou preocupada com os efeitos colaterais. Vocês possuem algum relato de mulheres que fizeram esse tratamento e depois engravidaram normalmente?
Ana Paula, ainda não vimos relatos específicos sobre isso. Falamos um pouco sobre o assunto neste trecho aqui, mas qualquer questão ou receio que você tiver em relação ao tratamento deve ser discutido com a sua médica, ok?
Boa noite. Uso finasterida 1 mg desde 1998. Tenho 40 anos. O remédio funciona, mas se parar de ingerir o cabelo voltará a cair. Nunca tive efeitos colaterais. Tive queda na libido por conta de outros medicamentos. Mas já fiz um transplante. O transplante é uma ótima opção, mas tem que ser com um médico sério. Agora, para resolver de vez, somente com terapia de células tronco.
Chega de queda: existe algum medicamento hoje disponível no mercado semelhante à finasterida com menos efeito colateral?
Souza, o único outro medicamento que a gente conhece na mesma classe que a finasterida é a dutasterida (que mencionamos no post). Os antagonistas dos receptores androgênicos (como a flutamida) atuam de forma parecida, mas também envolvem seus riscos de efeitos colaterais. Falamos mais sobre as demais opções para o tratamento da alopecia androgenética neste post aqui, mas estamos preparando mais posts falando das demais opções disponíveis neste mercado (sempre avisamos lá no Facebook e no Twitter quando chega conteúdo novo por aqui, e você também pode se inscrever pra receber notificações das nossas publicações por e-mail, no topo da barra à direita aqui na página).
Por que os cabelos não caem do lado da cabeça ou na parte de trás na nuca?
Victor, os folículos capilares dessas áreas são naturalmente resistentes ao hormônio que provoca a calvície (falamos mais sobre isso neste post aqui).